
Por Hamilton Nogueira. Pedagogo, jornalista, ex-analista de sistemas e mestre em Ciência Política com trabalho em Desinformação. Escreve sobre Tecnologia na perspectiva do comportamento, desenvolvimento e esperança de dias melhores
Por Hamilton Nogueira. Pedagogo, jornalista, ex-analista de sistemas e mestre em Ciência Política com trabalho em Desinformação. Escreve sobre Tecnologia na perspectiva do comportamento, desenvolvimento e esperança de dias melhores
Uma coisa é os EUA revirarem as redes sociais de quem solicita um visto de entrada. Afinal, quem pede para entrar na casa do outro, deve respeitar regras exigidas. Porém outra coisa é os EUA exigirem que você tenha redes sociais para que sejam reviradas. O Departamento de Segurança Interna (DHS) americano recomenda a negação do visto aos solicitantes que não mantêm a presença digital em redes digitais, uma vez que não terá acesso ao histórico de opinião desses solicitantes.
Vale lembrar que no formulário de pedido de visto, tem a patética pergunta: você é terrorista? Pergunta que registra a obvia negativa de 100% dos requisitantes. Mas quero registrar uma inclinação interessante: você precisará postar. Não é pouca coisa. Quem não gosta de redes sociais não terá opção. Mesmo que seja por meio da adoção de uma postura de "investidor".
Ou seja, para aquele ou aquela que teme um dia ter a porta fechada ao passar pela imigração. Quem já tem por hábito alimentar Facebook, Instagram, TikTok e X com seus amores, e ódios, e incompreensões, precisa aceitar que, se deliberadamente publica as suas opiniões, estará sujeito mesmo ao escrutínio dos filtros de outros. Isso já está posto.
Porém aqueles que optavam por se manter em uma cada vez mais rara faixa de distância das polarizações mundiais, até mesmo em face da saúde mental, agora, caso queira entrar nos EUA, precisará ter as redes sociais desbloqueadas e sem críticas ao atual governo e seus amigos. Isso representa uma nova inflexão: o começo do fim do direito ao silêncio digital.
Em 1990 o mundo assistiu ao vivo a Guerra do Golfo. As imagens chegavam imediatamente nas nossas casas. Foi uma mudança de paradigma sob o ponto de vista da instantaneidade. Do ponto de vista do uso da comunicação para construir um bem contra o mal, nada novo. Porque controlar a narrativa e a comunicação durante uma guerra ocorre desde que o mundo é mundo.
Aliás, faz parte da própria. Agora, no conflito que envolve Irã e Israel, a diferença é que além da transmissão em si, há o flagra do momento. Quem tem celular reporta o fato. Muitos perfis contam a história do oriente médio, detalham os tipos de bomba, fazem maquetes eletrônicas das estruturas construídas sob as montanhas e muito mais. E a dor das pessoas? Isso não parece ser prioridade.
O Instituto Atlântico, por meio do seu braço dedicado ao empreendedorismo e inovação comemora a seleção no edital Inova Meio Ambiente, promovido pela Coalizão pelo Impacto, iniciativa nacional voltada ao fortalecimento de negócios com propósito socioambiental.
A aprovação contempla a realização do projeto "PRAIA Impacta", uma jornada de aceleração que irá capacitar sete negócios com foco em soluções voltadas ao meio ambiente e à saúde, fortalecendo o ecossistema de inovação sustentável em Fortaleza.
O Instituto Pensando Bem que atua na transformação social da comunidade de Vila Velha, anuncia inscrições abertas para aulas gratuitas de alfabetização de jovens e adultos. A iniciativa inclusiva acontece de junho a outubro, das 18h às 21h, em Vila Velha. Podem se inscrever pessoas a partir de 15 anos que não estejam alfabetizadas ou que tenham dificuldades de leitura.
As inscrições devem ser feitas presencialmente no Beco Céu, localizado na Travessa Artur Borges, nº 55. Além das turmas de alfabetização, o Instituto também oferece vagas por meio do programa EJA (Educação de Jovens e Adultos), para quem já concluiu até o 5º ano do ensino fundamental e deseja retomar os estudos a partir do 6º ano.
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