
Por Hamilton Nogueira. Pedagogo, jornalista, ex-analista de sistemas e mestre em Ciência Política com trabalho em Desinformação. Escreve sobre Tecnologia na perspectiva do comportamento, desenvolvimento e esperança de dias melhores
Por Hamilton Nogueira. Pedagogo, jornalista, ex-analista de sistemas e mestre em Ciência Política com trabalho em Desinformação. Escreve sobre Tecnologia na perspectiva do comportamento, desenvolvimento e esperança de dias melhores
O assombroso crime cibernético ocorrido essa semana, por meio do qual atingiu-se diretamente o coração do sistema financeiro nacional, foi estimado em 1 bilhão de reais. Porém a conta é bem maior. Fonte com atuação internacional em segurança cibernética revela à coluna que esse é o terceiro caso em dois meses.
Em apenas sessenta dias, portanto, por três vezes, incidentes parecidos afetaram empresas do mesmo porte e com a mesma natureza de prestação de serviço no Brasil. Sempre ligado ao mercado financeiro. Em um deles, o roubo foi de cerca de 700 milhões.
Bem, o suspeito preso na noite da última quinta-feira poderá ajudar a revelar se as portas foram abertas com a cumplicidade de um insider (jargão da área para alguém de dentro de alguma instituição capacitado para dar acessos), ou se, para a conclusão da transação, fez-se uso de uma venda de pacotes de credenciais, pura e simplesmente - obviamente somado ao conhecimento da arquitetura das aplicações. Quem fez é estudioso, capacitado, detalhista.
É importante não descartar ameaças e chantagens a funcionários chave. Não descartar também ligação direta com o crime organizado que vem sofisticando seus conhecimentos a respeito de criptomoedas e operações na dark web.
Relatório da Sophos mostra que quase 50% das empresas ao redor do mundo pagaram resgate para recuperar seus dados. É um número surpreendente. Diz ainda que, no Brasil, o percentual sobe. Registra que 66% das organizações pagaram o resgate e recuperaram os dados.
Um alento: entre as companhias que pagaram o resgate, mais da metade (53%) pagaram menos do que a demanda original. O motivo: negociação, seja por meios próprios ou com a ajuda de terceiros. O valor do pagamento médio de resgate, ainda segundo a Sophos, caiu 50%. A hipótese é que as empresas estão mais resilientes ao minimizar o impacto do ransomware.
A necessidade, assim como a regra, é clara: tecnologia demanda suportar cargas de trabalho cada vez mais complexas e garantir a integridade dos dados em ambientes de alta disponibilidade a fim de mais robustez, mais segurança, mais escalabilidade, e mais e mais e mais.
De acordo com a IDC Brasil, o setor de tecnologia da informação no país projeta um crescimento de 13,3% nos investimentos corporativos em TI, ainda em 2025, superando a média global de 8,9% e posicionando o Brasil como líder em expansão tecnológica na América Latina.
Dessa forma, um Data Center enquanto serviço, e não equipamento fixo dentro da sua empresa, ganha mercado. Porque nesse caso, redundância e flexibilidade automática de espaço são grandes ganhos, sem muita burocracia.
A Hostweb apresenta o caso Grupo Aço Cearense para defender essa modelagem: criação de um ambiente espelhado com mecanismos recuperaçã, garantindo a continuidade operacional até mesmo, diz ela, em caso de ataques cibernéticos. Nuvem privada, links dedicados e fibra óptica, garantindo alta disponibilidade.
A Digital College lança bootcamps de férias com foco na qualificação intensiva em oito cursos nas áreas de marketing e tecnologia de dados com conteúdos voltados os temas: Marketing Digital e Tráfego Pago, Marketing de Dados, Figma Avançado, SQL, Automação e Inbound Marketing, TypeScript, Desenvolvimento Web Full Stack e Ciência de Dados.
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