
Por Hamilton Nogueira. Pedagogo, jornalista, ex-analista de sistemas e mestre em Ciência Política com trabalho em Desinformação. Escreve sobre Tecnologia na perspectiva do comportamento, desenvolvimento e esperança de dias melhores
Por Hamilton Nogueira. Pedagogo, jornalista, ex-analista de sistemas e mestre em Ciência Política com trabalho em Desinformação. Escreve sobre Tecnologia na perspectiva do comportamento, desenvolvimento e esperança de dias melhores
.
Já começaram as inscrições da rodada 2025 do Fábrica de Programadores. Agora com abordagens de Inteligência Artificial ao longo da jornada. Trata-se de um projeto da Fundação Demócrito Rocha, e consiste em promover o contato de 2.000 jovens com a lógica de programação. Essas 2.000 pessoas são instigadas a produzir o próprio game.
E nessa jornada de construção eles vão aprendendo a programar, movendo objetos. Objetos são comandos e, portanto, executam tarefas. O grande barato aí está em saber organizar as ideias de maneira lógica para dar vida a uma narrativa.
Veja que serve para a construção de um game, todavia serve para a construção de uma redação. É totalmente gratuito e até o fechamento dessa edição, havia mais de mil inscritos. É possível que as vagas já tivessem acabado, não fosse uma instabilidade na estrutura devido ao alto número de acessos.
O que você vê de básico em um bom aplicativo de mensagem instantânea é o envio de mensagens de texto, fotos, vídeos e áudios, além de suporte a chamadas em tempo real e criação de grupos. Funcionando isso, tá ótimo.
E o que não se vê, mas é fundamental é a segurança contida desses dados. Eu estou falando de coisas não técnicas a exemplo de restrição de print, ou o registro do envio deles quando permitido. Ou efetivamente o que é feito com a massa de dados que ali trafega. Porque, veja, naquelas mensagens têm o que você pensa, o que você fala, o que compra, o que você é.
Nas mãos de Big Techs, cujo poder mundial é fustigado pelo novo autoritarismo global, acredite, é bom repensar bem tudo isso. Sendo assim a Agência Brasileira de inteligência (Abin) retomou o projeto Athena a fim de desenvolver um, digamos, WhatsApp - expliquemos dessa forma para ficar compreensível. Esse aplicativo de nome, em princípio, servirá aos órgãos brasileiros, mas quem sabe não se torne o PIX da mensageria verde e amarela. Isso tem a ver com soberania e inteligência.
A CEO do NPC Neuropsicocentro, Silviane Andrade, comemora o certificado de conclusão da formação em Transformação Digital pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), em Boston, Estados Unidos. A capacitação, voltada para liderança tecnológica, abordou estratégias para conduzir times e organizações em contextos de alta complexidade e inovação digital. Referência mundial em ciência, tecnologia e inovação, o MIT já formou mais de 90 ganhadores do Prêmio Nobel.
Vivo dizendo que o termo revolucionar ficou barato diante de tanto uso. Startups, por exemplo, não querem contribuir ou melhorar determinado processo. Todos querem revolucionar. Mas parece que vem sim revolução por aí com o surgimento de um bracelete da empresa Meta que servirá de hardware para tornar melhor a função do mouse, teclado e scanner.
É o vestível dos sonhos, pois envolto no punho é o menos invasivo possível e com excelente portabilidade - um sonho da indústria tecnológica para uma entrada de dados mais confortável, aposentando equipamentos e abrindo mais possibilidades de miniaturização das telas móveis. Agora que estamos nos livrando de fios, vamos nos livrar do teclado.
Ajustado ao pulso, controla, copia, digita. E quem duvida que mais a frente essa tecnologia estará integrada a um relógio desaparecendo da vida cotidiana, porém mantendo a funcionalidade? Pois é, revolução.
Tecnologia e comportamento andam juntos. Acesse minha página e clique no sino para receber notificações.