
Por Hamilton Nogueira. Pedagogo, jornalista, ex-analista de sistemas e mestre em Ciência Política com trabalho em Desinformação. Escreve sobre Tecnologia na perspectiva do comportamento, desenvolvimento e esperança de dias melhores
Por Hamilton Nogueira. Pedagogo, jornalista, ex-analista de sistemas e mestre em Ciência Política com trabalho em Desinformação. Escreve sobre Tecnologia na perspectiva do comportamento, desenvolvimento e esperança de dias melhores
Felipe Bressanim Pereira causou um rebuliço no país. Felipe, mais conhecido por Felca, fez um compilado didático a respeito daquilo que muita gente já disse, estudou, alertou, explicou, falou, vociferou, gritou, exemplificou, legislou, mas não deu em nada.
Felca é o que hoje se chama de influencer e tem o poder atribuído por mais de 16 milhões de seguidores. E todo poder emana no povo, como sabemos. Um “influencer”, na visão mais simples do viver, é aquele que influencia. Já o “influencer”, na visão mais complexa de uma nova vida digital, é aquele que tem um poder novo, subjetivo, invisível, contido no poder da palavra, da edição do vídeo.
Influencer é aquele que captura sua atenção, que você segue sem saber bem o porquê, ou porque alguém que você gosta o faz, é aquele que produz conteúdo com regularidade, com maestria, nem sempre com responsabilidade, sem compromisso com qualidade, mas com muita visibilidade.
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Pois bem, em 50 minutos Felca fez desmoronar tudo. Explicou como a pedofilia surge nas redes, como o algoritmo oferta o crime, como alguns pais expõem em demasia suas crianças, deu uma pauta para o Congresso Nacional esquecer o sequestro da mesa diretora na última semana, acendeu uma luz amarela na casa das pessoas, provocou parlamentares do Brasil inteiro para que apresentassem propostas, mostrou porque é preciso regular redes sociais e, principalmente, que não temos respostas. Estamos perdidos.
Para que nos achemos precisamos partir de perguntas, afim de que tentemos respondê-las coletivamente. Essa coluna vai tentar te ajudar com algumas. Vamos lá: é saudável que gigantes da tecnologia tenham como produto a capacidade de dominar o que você pensa? Redes sociais são negócios assim tão bem definidos quanto padarias ou concessionárias? A liberdade atribuída às empresas de redes sociais, deve ser a mesma de toda a iniciativa privada? Qual o produto principal comercializado por uma rede social? Por que você posta o que você posta? Toda lucratividade será perdoada? Seria interessante e viável o estado de direito determinar uma gestão colegiada para uma big tech que queira operar naquele país?
Se sobrar tempo, também poderíamos nos perguntar por que Felca conseguiu o que ninguém mais havia conseguido. Essa questão pode revelar muita coisa. E é urgente.
O hub Corredores Digitais, iniciativa do Governo do Ceará coordenada pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece), bateu recorde de inscrições em seu novo ciclo de jornadas de aceleração. Ao todo, foram mais de 300 propostas submetidas por empreendedores de todas as regiões do estado. São duas jornadas disponíveis: Bora Criar e Bora Crescer, que têm como foco apoiar diferentes estágios do desenvolvimento de startups. A Bora Criar é voltada para empreendedores em fase inicial, que ainda estão estruturando suas ideias de negócio. Já a Bora Crescer busca acelerar startups que já possuem produtos ou serviços em fase de validação e desejam ampliar sua atuação no mercado.
O Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) maior ONG de inclusão social e trabalho jovem da América Latina, apresentará na São Paulo Expo ainda em agosto, solução tecnológica criada para atender a demanda de contratação de estagiários do banco Itaú, parceiro do CIEE, cuja abordagem integra dois sistemas via APIs, automatizando processos de RH e facilitando a contratação dos estagiários. A solução surgiu em razão da alta demanda de jovens talentos contratados pelo banco, cujos processos de contratação exigiam um extenso trabalho das equipes.
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