Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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O senador Eduardo Girão (Novo) defendeu nesta segunda-feira, 17, “apresentação teatral” ocorrida durante debate sobre aborto por assistolia fetal requisitado por ele no Senado Federal. Com grande repercussão negativa entre parlamentares, o episódio acabou incomodando o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Realizado na manhã desta segunda-feira, o debate teve direito a exposição de imagens de fetos e até a uma "encenação" de um aborto. Segundo O POVO apurou, Pacheco teria se irritado não só por conta do caráter “teatral” da apresentação, como também pelo fato de ela “importar” para o Senado crise que tramita hoje apenas na Câmara dos Deputados.
“Essa artista, ela pode se expressar livremente, nós não estamos em uma ditadura, ainda”, defendeu Girão em coletiva após o evento. “Inclusive nós dialogamos sobre isso, passei mais ou menos o roteiro para ela do que seria. Ela já fez outras apresentações aqui”, diz ainda o senador, que destacou costume de apresentações do tipo em sessões da Casa.
“Quantas sessões o próprio presidente Pacheco já não presidiu com músicas, artistas”, continua Girão. Segundo parlamentares, o presidente do Senado teria se incomodado também com a ausência de contrapontos no debate promovido por Girão, que contou apenas com pontos de vista alinhados com o pensamento do senador do Novo.
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