
Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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O senador Eduardo Girão recebeu um repasse de mais de R$ 1,2 milhões do Novo, seu partido, para financiamento da campanha à Prefeitura de Fortaleza. Essa é a primeira eleição que a sigla vai utilizar o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), o “fundão eleitoral”.
O montante destinado a Girão chama atenção, o Novo dispõe de pouco mais de R$ 37 milhões de FEFC para disponibilizar aos seus candidatos, o valor injetado na campanha de Girão corresponde a quase 5% de toda a verba do partido e é mais que o dobro do que a direção nacional do partido investiu na candidatura de Marina Helena em São Paulo, maior colégio eleitoral do país.
O partido fundado em 2011 e registrado em 2015 tinha, como grande bandeira, a não utilização do “Fundão”. Durante quatro eleições a sigla se manteve fiel a esse “princípio” sempre defendido pelo ex-presidente do Novo, João Amoêdo. No entanto, em 2023 o partido decidiu utilizar os recursos sob a alegação de “usar as mesmas armas dos adversários”, mas destacando que a divisão seria técnica e transparente.
O valor de R$ 1,2 milhões se junta aos R$ 300 mil injetados pelo senador na sua própria campanha. A candidatura de Girão é a quarta que mais dispõe de recursos para utilizar até o momento, atrás de Sarto (PDT), Wagner (União Brasil) e Evandro (PT).
Outro candidato a receber recurso partidário para a campanha foi Técio Nunes, o Psol destinou R$ 700 mil para a campanha, até o momento foi o único investimento recebido pela candidatura.
Apesar disso, Técio passa a ser agora o quinto candidato com mais dinheiro disponível para fazer a campanha eleitoral.
Por Yuri Gomes - Especial para O POVO
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