
Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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O deputado estadual Renato Roseno (Psol) afirmou nesta quarta-feira, 12, que não irá fazer pedido formal para receber o novo auxílio-saúde recentemente instituído pela Assembleia Legislativa do Ceará. Fixado em 15% do subsídio dos deputados, o benefício renderia hoje um pagamento de pouco mais de R$ 5 mil mensais.
Segundo projeto de resolução da Casa, o pagamento do auxílio depende de requerimento formal feito pelo deputado interessado. Até agora, Roseno é o único parlamentar cearense a registrar compromisso em não aderir ao programa. “A adesão é facultativa, não é obrigatória. Eu não aderi, porque sempre fui crítico a essas formas de salário indireto dos Três Poderes”, diz.
“A bem da verdade, isso não começou no Legislativo. Esses programas são semelhantes ao que já existe no Poder Judiciário, no Ministério Público e no Tribunal de Contas. Mas eu, particularmente, acho que a gente tinha que ter o subsídio e, a partir do subsídio, o membro tinha que desenvolver os seus gastos”, continua o deputado.
“É um subsídio inclusive muito acima da média do serviço público. Então, por dever de coerência, como eu sempre fui crítico publicamente a esse mecanismo nos outros Poderes, para manter a coerência eu não aderi”, conclui Roseno. (com informações da repórter Camila Maia)
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