
Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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A primeira-dama do Brasil, Rosângela Lula da Silva, participa nesta segunda-feira, 26, de evento em Fortaleza que entrega a certificação para 432 concludentes de um curso de panificação social do Governo do Ceará. Na ocasião, Janja recebeu homenagem como embaixadora do programa Ceará Sem Fome, do Governo do Ceará.
“É mais do que justo que nossa primeira-dama seja nossa embaixadora, nos represente por meio deste programa”, destacou a primeira-dama do Estado, Lia de Freitas, que também é presidente do Comitê Intersetorial de Governança do Ceará Sem Fome, ação que garante segurança alimentar a mais de 50 mil famílias do Estado.
“Ela é a nossa representante. A Janja é uma mulher firme, ativa na aliança global contra a fome e a pobreza em todo o mundo. Esse não é um tema só do Brasil, não é um tema específico do Ceará, e nossa primeira-dama tem discutido isso internacionalmente, e aqui é promotora dessa aliança”, destacou ainda Lia de Freitas.
Além da distribuição de alimentos e formação de cozinhas comunitárias, o governo também possui um braço de capacitação para famílias carentes, como o curso de panificação social. “A meta é que, até o final de 2026, a gente capacite mais 40 mil pessoas. Mas não só isso, ter também pelo menos mil novos empreendimentos com o Sebrae nacional”, disse Lia.
Em discurso no evento, Janja agradeceu pela homenagem e mostrou solidariedade pela população palestina na Faixa de Gaza. “Quero falar um pouco sobre a situação dos palestinos, que estão sofrendo pelo uso da fome como arma de guerra. Mais de 53 mil palestinos já morreram durante o conflito e, segundo o Programa Mundial de Alimentos, 70 mil crianças estão em risco de morrer de fome e desnutrição”, diz.
“E como dizia nosso Papa Francisco, que nos deixou no último mês, a fome e a desnutrição não são causadas tanto por falta de alimento, mas pela sua escassa acessibilidade, causada pela pobreza, pela exclusão social e por um sistema que prioriza o lucro em vez da solidariedade", continua.
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