
Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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Professores da Rede Municipal de Educação estiveram em ato de manifestação nesta terça-feira, 24, na Câmara Municipal de Fortaleza. A ocasião foi promovida pelo Sindicato União dos Trabalhadores em Educação do Município de Fortaleza (Sindiute) e, entre as pautas, eles reivindicam pagamento de anuênio e licença-prêmio.
Conforme a presidente do Sindiute, Ana Cristina Guilherme, a Educação de Fortaleza enfrenta uma série de questões prejudiciais à categoria, como a imposição da jornada de trabalho 6x1 para professores, além da falta de itens básicos para os alunos da rede pública. A presidente afirma que para os 260 mil alunos só foram disponibilizados 18 mil fardamentos, comprados ainda na gestão passada.
“É lamentável a gestão do secretário Idilvan Alencar e do prefeito Evandro nesses seis primeiros meses. Nós estamos aqui para dizer para os vereadores que nós queremos os nossos direitos, porque nós lutamos uma escola pública de qualidade”, afirmou a líder do sindicato.
Os manifestantes também cobraram o atraso de matérias legislativas na Casa de interesse da categoria. Conforme a presidente, a redução de carga horária para professores em efetivo exercício não chegou a ser enviada pela gestão atual. A proposta de valorização para agentes administrativos, por sua vez, passaram a tramitar na CMFor ainda nesta manhã.
Uma comissão com os vereadores foi formada para analisar as demandas dos servidores, com os parlamentares Gabriel Aguiar (PSOL), Dr. Vicente (PT) e Adriana Almeida (PT). O grupo ficou responsável por fazer levar as demandas para a Secretaria Municipal de Educação (SME) e para o Governo Municipal.
Além dos encaminhamentos, o Sindiute deverá formalizar uma ação judicial contra o projeto “Sabadão da Equidade”, o qual teve aprovação de lei para remunerar com bolsas a quem lecionar aulas aos sábados. A medida é vista como uma “fraude” para evitar o pagamento de 13º salário e férias sobre essas horas extras, um direito trabalhista. O sindicato pretende judicializar essa questão, embora a mensagem já tenha sido aprovada na Câmara
por Camila Maia - Especial para O POVO
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