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Suplente alvo de operação da Polícia Civil toma posse na Câmara Municipal
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Suplente alvo de operação da Polícia Civil toma posse na Câmara Municipal

Cláudio Lima (Avante) chegou a ter prisão decretada em meio a apuração sobre suposto esquema para "furar fila" da saúde; ainda não há denúncia formal contra o suplente
Cláudio Lima tomou posse nesta quarta-feira como vereador de Fortaleza (Foto: Luciano Melo/Divulgação/CMFor)
Foto: Luciano Melo/Divulgação/CMFor Cláudio Lima tomou posse nesta quarta-feira como vereador de Fortaleza

Alvo de operação da Polícia Civil durante a eleição de 2024, o suplente Cláudio Lima (Avante) tomou posse nesta quarta-feira, 25, como vereador de Fortaleza. A posse dele ocorre a partir da saída temporária de Pedro Matos (Avante), que também é suplente de deputado estadual e assumirá vaga aberta pela licença de Dra. Silvana (PL) na Alece.

Apesar de Lima ocupar “oficialmente” a vaga de Pedro Matos, sua posse no Legislativo ocorre após o prefeito Evandro Leitão (PT) nomear o vereador Emanuel Acrízio (Avante) para cargo de assessor institucional em seu Gabinete na Prefeitura. Caso a nomeação não tivesse ocorrido, ou Cláudio Lima não teria sido empossado ou Marcelo Tchela (Avante), outro suplente do partido, teria de deixar a Casa.

Cláudio Lima foi um dos alvos de operação da Polícia Civil decretada em agosto do ano passado que apurava suposto esquema na Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para "furar a fila" de usuários de serviços de saúde. Na época, Cláudio Lima chegou a ter prisão decretada, que depois foi substituída pelo uso de tornozeleira eletrônica.

Suplente não é alvo de denúncia

A medida, no entanto, foi relaxada ainda neste ano, e o caso ainda segue em estado de inquérito policial, sem qualquer denúncia formal contra o suplente. Procurado pela coluna nesta quarta-feira, Cláudio Lima destacou que o caso ainda continua em fase de investigação e disse “acreditar na Justiça” para elucidação do caso.

Segundo o inquérito, o esquema teria tido início em 2021. Após identificá-lo, a SMS contatou a Polícia Civil, que iniciou as investigações por meio da Delegacia de Combate à Corrupção (Decor). Os agendamentos eram realizados através de perfis falsos. O POVO apurou que um único perfil chegou a cadastrar mais de mil usuários.

Procedimentos cirúrgicos, consultas e exames na rede municipal chegaram a ser marcados de forma fraudulenta, mas não, necessariamente, foram realizados, pois a própria SMS identificou as inconsistências. (colaborou Camila Maia - Especial para O POVO)

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