
Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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O ministro da Educação, Camilo Santana (PT), voltou a desconversar ontem ao ser questionado sobre possibilidade da candidatura do deputado José Guimarães (PT) ao Governo do Ceará na eleição de 2026. Questionado sobre o tema, Camilo destacou que o deputado "merece todo espaço para ser candidato" pelo partido, mas afirmou que a questão ainda será discutida com aliados.
"É natural que os partidos coloquem seus nomes, como o PT tem o Guimarães, o PSB tem o Cid Gomes, o MDB tem o Eunício (...) que partido não quer ter um senador? Mas claro que vamos discutir isso amplamente, a prioridade agora é garantir a reeleição do Lula, a reeleição do Elmano", diz o ministro, durante ato pela candidatura de Edinho Silva (PT) à presidência do PT Nacional.
Apesar da tese de Camilo, fala feita minutos antes por Edinho Silva foi em sentido diferente. Em entrevista coletiva, o candidato petista disse ter ouvido "do próprio Camilo" que Guimarães seria o candidato da sigla ao Senado.
Evento com Edinho Silva foi amplamente prestigiado pela cúpula petista do Ceará, com participação ainda do governador Elmano de Freitas (PT) e do prefeito Evandro Leitão (PT). Presença notada foi a da deputada Luizianne Lins (PT).
Além de Edinho, também participaram do evento Conin Filho, candidato à reeleição no PT Ceará, e Antônio Carlos, candidato a presidente do PT Fortaleza. No evento, lideranças do PT defenderam vitória dos três ainda no 1º turno.
Em entrevista no evento, Guimarães disse que está "à disposição" do PT para disputar pelo Senado em 2026. "Até porque o Lula, para nosso governo pós-2026, é fundamental ampliar a nossa presença no Senado Federal", diz.
José Guimarães também aproveitou para dar um "puxão de orelha" em aliados dos governos Lula e Elmano no Ceará que votaram contra decreto do presidente Lula que aumentava alíquotas do IOF em alguns casos.
"Acho que foi uma posição incorreta, eu respeito, mas acho que foi uma posição contrária ao Brasil. O país precisava desse IOF", disse. Apesar disso, ele afirma que tem atuado em Brasília para "reconstruir" relação com a base.
Presidente estadual do União Brasil, o ex-deputado Capitão Wagner (União) disse ontem que a filiação de Roberto Cláudio à sigla poderá ficar para agosto. O ex-pedetista anunciou migração para o partido de Wagner em 3 de junho, em ato na Alece.
A previsão era de uma cerimônia de filiação ainda naquele mês, com a presença de líderes do União como presidente nacional do partido, Antônio Rueda (União), e o governador Ronaldo Caiado (União), de Goiás.
Segundo Capitão Wagner, novo adiamento não tem relação com recentes investidas do governismo de olho em "atrair" o União para a base aliada, mas sim conflitos de agenda de autoridades nacionais da sigla.
O Seeaconce, que representa funcionários da limpeza pública, segue cobrando reuniões com Elmano e Evandro. /// O sindicato denuncia sobre situações negativas para a categoria, como terceirizados do Estado tendo redução de salários e do Município sendo demitidos sem o pagamento das verbas rescisórias.
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