
Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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Para todos os efeitos, as eleições de 2026 definem o governador do Estado e seu vice, além de uma bancada de deputados, que darão sustentação ao chefe do Executivo. Mas não se trata disso - ou não somente disso. O pleito seguinte, em 2030, demarca um limiar no Ceará, isto é, a sucessão do ministro Camilo Santana como liderança e "padrinho" do candidato a titular do Abolição. Dito em bom português: no arco de aliados, é possível que o nome a se definir como representante do bloco seja o de outra força que não o PT. Talvez do PSB de Cid Gomes, que teria interesse numa alternância, como já ressaltou tantas vezes. Logo, é de se perguntar se, nesse futuro próximo, Camilo retornaria para novo mandato de governador, na hipótese de seu voo nacional não decolar.
Embora pareça distante, 2030 é logo ali quando se levam em conta projetos de longo prazo, como hão de ser os de natureza política. No Ceará, não por acaso, a temporalidade se mede por ciclos: "juracismo", "tassismo" e "cidismo".
E, agora, o "camilismo", cujo início remonta a 2014, ou seja, lá se vai uma década desde sua chegada ao Executivo. A ele se seguiram Izolda Cela, vice alçada a governadora, e Elmano de Freitas, que tenta recondução ano que vem.
Assim, na montagem de chapa de 2026, é também em 2030 que as forças estarão de olho. Como não se imagina que a base aceite de bom grado nova candidatura petista, a questão que se coloca é: quem vai encabeçar o grupo?
Ao apresentar o nome de Fernanda Pacobahyba, por exemplo, Cid está dois lances à frente, antevendo a corrida pela chefia do Abolição quando Elmano, se vencedor em 26, precisar deixar o cargo para postular vaga no Senado.
A prisão da deputada federal Carla Zambelli (PL) reduz os espaços de manobra de Eduardo Bolsonaro (PL), em missão nos EUA para tentar forçar uma anistia a Jair Bolsonaro. É como se o destino dela espelhasse o do aliado.
O ministro Alexandre de Moraes mandou recado que pode ser resumido nestes termos: você pode correr, mas não se esconder. Zambelli, como Eduardo, buscou refúgio, ela já condenada, ele ciente de que se tornaria alvo no STF.
O secretário da Educação de Fortaleza, Idilvan Alencar, foi eleito nessa terça-feira, 29, vice-presidente da União Nacional dos Secretários Municipais de Educação (Undime), entidade voltada para a elaboração de políticas públicas nessa seara.
Idilvan, aliás, já foi presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), titular da Educação no Estado em dois momentos e presidente do Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Educação.
Deputado federal pelo PDT, deve se afastar do cargo na Prefeitura de Fortaleza em abril do próximo ano para concorrer a novo mandato na Câmara. Tem pela frente, portanto, mais oito ou nove meses de trabalho na pasta.
De passagem ontem pelo Debates do Povo, na rádio O POVO CBN, o deputado federal pedetista traçou diagnóstico da crise entre Trump e Lula. Para Mauro Filho, o chefe do Planalto não pode ter receios de telefonar para o presidente dos Estados Unidos.
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