
Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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O deputado Danilo Forte (União) detalhou nesta quarta-feira, 20, parte da estratégia do governo Elmano de Freitas (PT) que tentou “puxar” a nova federação União Progressista – formada pelo União Brasil e o Progressistas para a base aliada da gestão no Ceará.
Segundo o deputado, a tentativa de acordo teria acontecido ainda em outubro de 2024, por meio de conversas entre os deputados Moses Rodrigues (União) e Fernanda Pessoa (União), hoje mais alinhados com os governos petistas. Na época, eles teriam construir uma filiação do deputado Júnior Mano (PSB), em vias de ser expulso do PL, no União Brasil.
A ideia era que Mano viesse para o partido para, somado com Rodrigues e Pessoa, ampliar a força do bloco governista na sigla. Com isso, o grupo buscava, em conversas com a cúpula de Elmano, indicar o deputado para a presidência local do partido.
Contra-ataque
Segundo Danilo Forte, a articulação teria sido evitada por articulação dele e do ex-deputado Capitão Wagner (União), que procuraram o então presidente nacional do União, Antônio Rueda, em Brasília. “Primeiro porque não tinha sentido ele vir, que seria um desrespeito para aqueles que já estavam no União construindo o partido”, afirma.
“Segundo porque já surgiam várias denúncias contra ele e vários aliados com envolvimento em irregularidades na eleição passada (...) então naquele momento conseguimos dar um basta a essa possibilidade, brecar essa ideia dele, e por isso resolveu ir para o PSB, com as graças do Cid Gomes”, continua Danilo Forte.
Atualmente, a União Progressista tem situação curiosa de “racha” no Ceará, tanto com políticos aliados de Elmano quanto integrantes da oposição. Já o Progressistas, por sua vez, é formado localmente majoritariamente por aliados do petista. Forte afirma, no entanto, que grupo que defende oposição é hoje quem dará as cartas no partido.
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