
Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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O deputado estadual Sargento Reginauro (União) afirmou nesta quarta-feira, 20, que a União Progressista, nova federação entre o União Brasil e o Progressistas, não aceitará que políticos das siglas apoiem a reeleição do governador Elmano de Freitas (PT) no Ceará.
“Quem quiser estar na União precisa entender que, por exemplo, não vai poder fazer campanha para a reeleição do atual governador ou para qualquer que seja o candidato majoritário do PT. É uma escolha que os políticos vão ter que fazer”, diz Reginauro, que participou de evento de formalização da federação nesta terça-feira, 19, em Brasília.
Neste sentido, ele destacou que já estaria “praticamente confirmada” a indicação do ex-deputado Capitão Wagner (União) para o comando da federação no Ceará, o que garantiria a permanência do bloco na oposição estadual. “Ficou muito claro para todos que nós precisamos ter lado, foi uma das frases mais repetidas no evento”, disse.
“E a posição dessa federação é completamente contrária à manutenção do PT no poder, tanto no Brasil quanto nos estados onde ele ainda governa”, continua. No Ceará, o União Brasil tem composição “dividida” no Estado, com políticos tanto da base de Elmano quanto da oposição. Já o Progressistas é majoritariamente aliado do governo petista.
Na Alece, por exemplo, a federação tem os governistas Firmo Camurça (União), João Jaime (Progressistas), José Albuquerque (Progressistas), Leonardo Pinheiro (Progressistas) e Almir Bié (Progressistas). Nos últimos meses, lideranças do governo Elmano têm tentado “puxar” os partidos para base aliada da gestão, o que é rejeitado por Reginauro.
“Até do ponto de vista legal, da legislação eleitoral, é impossível que você esteja em um partido que tem candidato a governo, tem candidato à Presidência, e fique pedindo voto para outros candidatos. Isso é impossível. Então, eles vão ter que realmente entender e ou ficam porque acham que é viável estar aqui ou têm o direito de escolher outro caminho, né, se querem continuar com o governo”, diz Reginauro. (colaborou Camila Maia - Especial para O POVO)
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