
Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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Mesmo adversários históricos em Sobral, o deputado Moses Rodrigues (União) e o senador Cid Gomes (PSB) deixaram as diferenças de lado pela articulação de um repasse em R$ 17,5 milhões da União para a Santa Casa de Sobral. A articulação, que foi realizada entre Cid, Moses, o prefeito Oscar Rodrigues (União) - pai do deputado - e as Secretarias da Saúde de Sobral e do Ceará, foi confirmada por fontes ligadas a ambas as partes. Anunciada nesta semana, a "trégua" foi comemorada pela base do governo Elmano de Freitas (PT), que viu no gesto mais um sinal de aproximação entre o grupo de Moses e a base aliada. Na eleição do ano passado, Oscar Rodrigues foi eleito disputando contra a ex-governadora Izolda Cela (PSB), que teve apoio de Cid.
A articulação ocorre no contexto de disputa entre base e oposição pelo controle da federação União Progressista, oficializada nesta semana entre o União Brasil e o Progressistas, no Ceará.
Atualmente, o governo contabiliza três federais aliados no grupo: Moses Rodrigues (União), Fernanda Pessoa (União) e AJ Albuquerque (PP). Já a oposição contabiliza Danilo Forte (União) e Dayany do Capitão (União).
A preço de hoje, tendência é de que a liderança local da federação fique com o ex-deputado Capitão Wagner (União). A presença do "racha", no entanto, pode acabar tensionando decisões internas das siglas para 2026.
Anunciada nesta semana, a verba para a Santa Casa de Sobral ocorre após processo atribulado de tentativas de "reerguer" a instituição, que chegou a passar por intervenções do Município e do Estado do Ceará por déficit de caixa.
Sete policiais militares irão a julgamento na próxima segunda-feira, 25, por acusação de envolvimento na Chacina do Curió, ocorrida em novembro de 2015 em Fortaleza e que resultou na morte de 11 pessoas, a maioria jovens.
Nesta etapa, serão julgados réus do chamado "Núcleo da Omissão" do processo, que inclui policiais que tinham o dever legal e podiam ter evitado a chacina, mas teriam se omitido, conforme denúncia do MPCE.
A Comissão do Plano Diretor da Câmara Municipal aprovou na quinta-feira projeto que reduz proteção ambiental da ZIA da Sabiaguaba. Entre nove membros do grupo, apenas Adriana Gerônimo (Psol) e Mari Lacerda (PT) votaram contra a medida.
"Aquela área precisa de mais proteção, não de flexibilização. A Sabiaguaba é uma das últimas áreas compostas de ecossistemas naturais", diz Lacerda, apontando alto interesse da especulação imobiliária na região.
"No novo Plano Diretor, comunidades muito próximas dessa região querem um novo zoneamento, de comunidades tradicionais, que garantiria uma proteção ainda maior", corrobora Adriana Gerônimo.
Ainda sobre ordenamento urbano, o presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento de Fortaleza (Ipplan), Artur Bruno (PT), disse ontem à Rádio O POVO CBN que pedirá a suspensão de alterações no Plano Diretor até que a Prefeitura realize o envio, previsto para novembro, do projeto de lei que atualizará o documento.
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