
Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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Artigo do jornalista Chagas Vieira, secretário da Casa Civil do Estado do Ceará. Em texto enviado à Vertical, o secretário fala sobre o "espetáculo deprimente" da oposição que torce contra o Estado e ataca a honra de adversários:
A diferença entre a estupidez e a genialidade
Ao longo da minha vida tenho testemunhado muitas histórias na política; de vitoriosos e derrotados; de exemplos a serem seguidos, a exemplos do que jamais seguir. Lições de força, resiliência, honradez e, infelizmente, de enorme fraqueza, inclusive moral.
Nenhuma vitória e nenhuma derrota é definitiva na política. Mas, saber ganhar e saber perder mostram muito da personalidade e do caráter de cada um.
Vi Tasso, governador 3 vezes, ser derrotado ao Senado em 2010, e vencer em 2014, sem precisar, após a derrota, ter se rendido à baixaria, ao desrespeito e à luta contra o estado.
Vi Lula ficar preso por mais de 500 dias, após ter sido presidente 2 vezes com a maior aprovação da história e, depois, com defesa intransigente da democracia, eleito novamente para o terceiro mandato.
Mas também vi, e tenho visto, exemplos lamentáveis de quem não aceita a decisão democrática das urnas e, após a derrota, sob pretexto de fazer oposição, vive unicamente de lutar para que o trabalho dos eleitos não tenha sucesso. Agem como sabotadores do estado.
E nem falo só da Família Bolsonaro que, desde o resultado da eleição de 2022, vive unicamente de atacar a democracia, inclusive com tentativa de golpe de Estado, além de montar QG nos EUA para conspirar contra o Brasil.
Falo daqueles que, aqui no Ceará, já derrotados de forma seguida nas urnas, algumas de forma vexatória, passaram a fazer a política do ódio, da mentira, do ataque, inclusive à honra das pessoas.
Alguns chegam a torcer pela derrota do Estado na luta contra o crime, enaltecendo mais as facções, que o esforço enorme da polícia no enfrentamento à violência. Outros distorcem dados, fatos, e criam falsas narrativas para tentar confundir a população e conturbar o ambiente.
Há ainda aqueles que usam o poder da oratória para agredir moralmente as pessoas, inclusive mulheres, num espetáculo deprimente, sob sorrisos amarelos e palmas envergonhadas, mas coniventes, transformando a política num cenário de baixaria e de repulsa popular. Tudo isso é muito triste.
É preciso saber ganhar e saber perder. Tendo aqueles que perdem, quando desejam, o legítimo e importante papel de fazer oposição. Mas de forma construtiva, responsável, cobrando o que precisa ser cobrado, mas dentro de um limite ético, que é imprescindível na Democracia.
O que me tranquiliza, diante desse quadro, é ter a certeza que, quem age assim, pode até conseguir os 15 minutos de holofotes que busca, mas o resultado será, mais uma vez, de absoluta rejeição popular, com resultados desastrosos nas urnas. As pessoas são sábias e diferenciam bem aqueles que usam sua posição pública para construir e fazer o bem, daqueles que querem apenas enganar, confundir e tentar vencer através de ataques e mentiras.
Há uma frase atribuída a Einstein, que destaco nesse contexto: “A diferença entre a estupidez e a genialidade é que a genialidade tem limites". Sigo acreditando na força do trabalho, sério e respeitoso, porque o Ceará não para.
Chagas Vieira - Secretário da Casa Civil do Ceará
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