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Bandeiras, reza e até pipoca: Julgamento de Bolsonaro divide vereadores de Fortaleza
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Bandeiras, reza e até pipoca: Julgamento de Bolsonaro divide vereadores de Fortaleza

Sessão da Câmara Municipal acabou sendo pautada pelo início do julgamento do presidente
Câmara Municipal pautou julgamento do ex-presidente nesta terça-feira (Foto: Camila Maia/Especial para O POVO)
Foto: Camila Maia/Especial para O POVO Câmara Municipal pautou julgamento do ex-presidente nesta terça-feira

Julgamento de Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF) acabou pautando debates da Câmara Municipal de Fortaleza nesta terça-feira, 2. Durante toda a manhã, a maior parte dos discursos dividiu vereadores sobre o início do julgamento do ex-presidente, acusado por tentativa de golpe de Estado após a derrota na eleição de 2022.

“Hoje é um dia de celebração e de atenção, colado no que está acontecendo no STF. Bolsonaro e toda a cúpula militar à frente do seu governo retiraram a democracia desse País, com uma tentativa de golpe de Estado televisionada, quanto a isso não há dúvida. O que hoje está em jogo é uma chance de fechamento dessa fratura”, diz Gabriel Aguiar (Psol), que chegou a divulgar foto nas redes segurando um balde de pipoca.

Aliados de Bolsonaro, no entanto, contestaram andamento do processo e pediram orações para o ex-presidente. “Quando você está no meio de um cenário absurdo, que expectativa você vai ter?”, questiona Priscila Costa (PL), que condena condução do processo pelo ministro Alexandre de Moraes, “uma pessoa acusada de violar Direitos Humanos”.“Hoje começa o julgamento por um crime que a gente sabe que nunca aconteceu, um suposto golpe que nunca aconteceu. É talvez o julgamento mais injusto que esse País já viu. Há sete anos, vimos Lula ser condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, e hoje vemos isso com Bolsonaro. Qual dos dois pode concorrer às eleições? Aquele que foi condenado, enquanto o outro não pode dar entrevista”, diz Bella Carmelo (PL).

Durante a sessão, bancadas do PT e do Psol estenderam bandeiras do Brasil sobre bancadas da Casa, reforçando discursos cobrando punição de Bolsonaro. “Isso é um dia histórico, é muito importante. É um dia para se dizer que ninguém está acima das instituições brasileiras e do povo brasileiro”, destacou Mari Lacerda (PT).

“O dia de hoje passa a limpo atos recentes, mas também passa a limpo atos antigos, do nosso passado sombrio, que é fechamento de regime, golpe, ditadura e intervenção. Hoje, o ex-presidente e chefes militares estão no banco dos réus por atentarem contra a democracia (...) um golpe que teve várias fases e que tentou inclusive descredibilizar uma ferramenta essencial para a democracia, que são as urnas”, continua a petista. (com informações de Camila Maia - Especial para O POVO)

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