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Câmara vota novo empréstimo de Evandro em R$ 200 mi nesta terça-feira
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Vertical política

Câmara vota novo empréstimo de Evandro em R$ 200 mi nesta terça-feira

Voltado apenas para despesas de capital, a nova operação de crédito busca reverter recente rebaixamento da Prefeitura de Fortaleza para o índice Capag C
Prefeito Evandro Leitão (Foto: DANIEL GALBER/ESPECIAL PARA O POVO)
Foto: DANIEL GALBER/ESPECIAL PARA O POVO Prefeito Evandro Leitão

A Comissão Conjunta de Constituição e Justiça e Orçamento da Câmara Municipal de Fortaleza convocou para esta terça-feira, 14, reunião para votar projeto de lei do prefeito Evandro Leitão (PT) que autoriza novo empréstimo da Prefeitura de Fortaleza, em R$ 200 milhões, com o Banco do Brasil.

A proposta, enviada pelo Paço Municipal com pedido de urgência, chegou a iniciar votação na semana passada, mas discussão acabou adiada por pedido de vistas dos opositores Julierme Sena (PL) e PP Cell (PDT). Segundo a gestão, o recurso será todo revertido para despesas de capital, de olho em melhorar capacidade financeira do município.

Líder do governo na Câmara, vereador Bruno Mesquita (PSD), explica que a nova operação de crédito faz parte da estratégia de “ajuste fiscal” da Prefeitura, voltada para melhorar a classificação de Capacidade de Pagamento (Capag) do Município. No início deste ano, a Prefeitura de Fortaleza foi rebaixada para a Capag C pelo Tesouro Nacional.

A piora da nota, decorrente de acúmulos de dívidas da gestão José Sarto (PDT), acaba dificultando acesso da gestão a novos investimentos. “Essa operação de crédito dá continuidade ao ajuste fiscal que a gente está fazendo para conseguir a Capag B no final do ano (...) a gente vai conseguir fazer Fortaleza ter direito a contratar empréstimos com bancos estrangeiros”, diz Mesquita.

Segundo parlamentar, empréstimo será utilizado para quitar pendências financeiras e reduzir o endividamento do Município, o que deve facilitar captações de recursos futuras. “A gente está contraindo (a operação) para obter depois, com os empréstimos que vêm do Banco Mundial, com juros menores, possamos quitar todos também e fazer os investimentos necessários para a cidade”, afirma.

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