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Deputado vai cobrar Enel e órgãos de controle sobre "fatura dupla" de energia
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Vertical política

Deputado vai cobrar Enel e órgãos de controle sobre "fatura dupla" de energia

Relator de CPI criada para investigar serviço de energia elétrica no Ceará, Guilherme Landim (PDT) cobra retorno de órgãos por denúncias feitas pela Comissão
FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL 14-11-2023: Reunião PDT cabeçada por Cid Gomes. Na foto, Deputado Guilherme Landim. (Foto: Fernanda Barros /O Povo) (Foto: FERNANDA BARROS)
Foto: FERNANDA BARROS FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL 14-11-2023: Reunião PDT cabeçada por Cid Gomes. Na foto, Deputado Guilherme Landim. (Foto: Fernanda Barros /O Povo)

O deputado estadual Guilherme Landim (PSB), até recentemente responsável pela relatoria da CPI da Enel na Assembleia Legislativa, afirmou nesta terça-feira, 14, que irá acionar a empresa e órgãos de defesa do consumidor sobre casos de “fatura dupla” da conta de energia registrados entre os meses de setembro e outubro no Ceará.

Conforme O POVO noticiou, a Enel Ceará tem enviado a alguns consumidores duas faturas de energia elétrica com intervalo de vencimento entre elas menor que um mês. Segundo a empresa, a medida não se trata de uma cobrança dupla, mas sim um ajuste para "viabilizar adequações no processo de leitura e faturamento".

A distribuidora argumenta que as faturas correspondem a períodos de consumo distintos e diz que ambas deverão ser quitadas. A segunda fatura, no entanto, vem sendo questionada por consumidores, que destacam falta de informação prévia ou autorização para a cobrança, assim como valores elevados dos boletos “surpresa”.

“Estamos vendo isso com preocupação, e vou oficializar hoje pedido de explicações tanto para a Enel como também para o Procon e para o Decon”, diz Guilherme Landim. No ano passado, ele foi responsável por relatório de CPI que defendeu o encerramento do contrato de concessão da energia elétrica do Estado com a empresa.

Neste sentido, Landim também se queixa da “pouca resposta” de órgãos de controle, como o Ministério Público Federal (MPF), sobre o resultado da Comissão. “Nosso relatório final foi muito bem embasado, com muitas análises técnicas e coletas de denúncia, mas os órgãos, como o MPF, não deram uma resposta, fora uma ou outra coisa pontual”, questiona.

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