
Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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A vereadora Mari Lacerda (PT) apresentou nesta terça-feira, 14, moção na Câmara Municipal que repudia forças militares de Israel em decorrência da prisão da deputada Luizianne Lins (PT) e de outros brasileiros que integraram flotilha de ajuda humanitária que tentou, na semana passada, furar o bloqueio militar na Faixa de Gaza.
Na moção, a vereadora destaca também o apoio e solidariedade da Câmara Municipal de Fortaleza à deputada federal, "em virtude de sua participação em missão humanitária internacional". Interceptada em 1º de outubro, a flotilha Global Sumud teve seus membros liberados apenas na semana passada. Luizianne chegou ao Ceará no último sábado, 11, após diversos dias detida em uma prisão israelense.
“A presente moção se justifica para saudar a coragem da Deputada Federal Luizianne Lins em se unir a missão humanitária que levava itens essenciais como alimentos, filtros de água, medicamentos e barras de proteína, para a população civil palestina que sofre com a guerra. Tal atitude é condizente com a trajetória política de Luizianne, marcada pela defesa da justiça social e dos direitos humanos”, diz a vereadora.
“A moção também repudia as forças militares do governo de Israel que realizou a prisão do grupo em missão humanitária e em águas internacionais, desrespeitando o direito internacional. Tal ato exigiu, inclusive, a pronta reação das instituições brasileiras, como a Câmara dos Deputados e o Ministério das Relações Exteriores, que se mobilizaram para garantir a segurança e a libertação dos 13 cidadãos brasileiros detidos”, continua.
"Crise diplomática"
Colocado em pauta para ser votado de forma consensual, o projeto foi “destacado” da pauta da Câmara Municipal a pedido de Priscila Costa (PL), que criticou a medida. “Quem vota pode parecer até que vota em um projeto em solidariedade à deputada, que passou por um momento difícil, mas na verdade vota contra Israel”, diz. O vereador Marcelo Mendes (PL) também criticou a medida, afirmando que ela poderia “gerar até problema diplomático” para a Casa. (colaborou Camila Maia - Especial para O POVO)
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