
Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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Com crescimento da definição entre integrantes da oposição pela pré-candidatura de Ciro Gomes (PSDB) ao Governo do Ceará, permanece impasse hoje pela escolha de quais serão as duas candidaturas pelo bloco ao Senado Federal em 2026.
Em ato de filiação de Ciro ao PSDB desta quarta-feira, 22, foram várias as possibilidades defendidas pelo grupo de oposição para as vagas. Enquanto André Fernandes (PL) cita hipótese de duas candidaturas pelo PL, outras lideranças defendem que uma das vagas seja utilizada para composição com outros partidos do bloco.
“Nós já temos dois pré-candidatos, o Alcides (Fernandes, deputado estadual e pai de André) e a Priscila (Costa, vereadora de Fortaleza)”, disse Fernandes, sem dar mais detalhes sobre a discussão em torno das vagas. Correligionária do deputado, Dra. Silvana (PL), no entanto, defendeu tese diferente no evento.
“O PL não pode querer tudo”, diz a deputada, que defende a indicação de Alcides Fernandes para a vaga. “O que nós buscamos nas majoritárias de 2026 é isso, uma vaga para o Senado”, continua Dra. Silvana, que participou do evento ao lado do marido, o deputado federal Jaziel Pereira (PL).
Alcides também participou do ato de filiação de Ciro, dizendo defender candidatura do ex-ministro para o Governo do Ceará em 2026. Priscila Costa não compareceu no evento, alegando que já possuía agenda em São Paulo ao lado da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), uma das "madrinhas" da candidatura.
Outra liderança importante do bloco de oposição, o ex-deputado Capitão Wagner (União) também vem defendendo tese semelhante, de usar a vaga para atrair mais aliados para a chapa. Apesar de afirmar que o União Brasil não irá “brigar” por qualquer um dos espaços, ele defendeu possibilidade de indicação do deputado Moses Rodrigues (União) para o posto.
Neste sentido, Wagner diz já ter proposto a posição ao próprio Moses, com reunião entre os dois marcada para a próxima semana. Curiosamente, o deputado também é “cortejado” pela base aliada do governo Elmano de Freitas (PT), que cita o deputado entre pré-candidatos ao Senado de olho em “puxar” o União para o bloco governista.
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