Vitor Magalhães é jornalista do O POVO e escreve sobre política e mundo. É criador do Latinoscópio, projeto jornalístico que reúne diariamente informação, notícias, opinioes e curiosidades sobre os 20 países da América Latina
Vitor Magalhães é jornalista do O POVO e escreve sobre política e mundo. É criador do Latinoscópio, projeto jornalístico que reúne diariamente informação, notícias, opinioes e curiosidades sobre os 20 países da América Latina
O presidente argentino, Alberto Fernández, anunciou nesta quinta-feira, 4, a prorrogação da quarentena na Área Metropolitana de Buenos Aires (AMBA) até 28 de junho. Províncias como Córdoba, Río Negro, Chaco, e Chubut também permanecem com atuais medidas de isolamento.
Em algumas províncias do interior, inicia-se uma nova etapa chamada por Fernández de "distanciamento social obrigatório". Ou seja, sair às ruas está permitido, mas ainda com medidas de distanciamento físico. Segundo o presidente, 18 províncias argentinas não registram transmissão comunitária.
Estas localidades seguem proibidas de realizar reuniões com mais de dez pessoas em locais fechados e os mesmos não poderão superar em 50% sua capacidade total. Trabalhos e atividades podem ser realizados desde que respeitem distância mínima de dois metros. O turismo também deve retornar. Tudo seguindo protocolos específicos.
Sobre a AMBA, Fernández sugeriu cautela. "Há um risco de contato muito alto na capital e região metropolitana, temos que ser cuidadosos e não nos precipitarmos. É melhor ir aos poucos para não termos que retroceder", defendeu.
Nesta quinta-feira, a Argentina superou os 20 mil casos confirmados de Covid-19, com 608 mortes. Segundo o último balanço, país registrou 929 novos casos em 24 horas; um dos maiores números desde o início da pandemia. Mais de 80% do total de casos concentra-se na AMBA, onde ainda registra-se transmissão comunitária.
Fernández fez o anúncio ao lado do prefeito de Buenos Aires e provável adversário político em 2023, Horacio Rodríguez Larreta, e do governador da província de Buenos Aires, Axel Kicillof.
A reabertura em alguns pontos é vista também como uma resposta ao crescimento de movimentos anti-isolamento que começavam a ganhar corpo no país juntamente com as críticas ao presidente.
Os voos comerciais seguem proibidos até o início de setembro. Essa é uma das medidas de restrição de deslocamento mais rígidas do planeta.
A Argentina registra cerca de 13 mortes a cada milhão de habitantes, um dos números mais baixos dentre os países sul-americanos.
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