Vitor Magalhães é jornalista do O POVO e escreve sobre política e mundo. É criador do Latinoscópio, projeto jornalístico que reúne diariamente informação, notícias, opinioes e curiosidades sobre os 20 países da América Latina
Vitor Magalhães é jornalista do O POVO e escreve sobre política e mundo. É criador do Latinoscópio, projeto jornalístico que reúne diariamente informação, notícias, opinioes e curiosidades sobre os 20 países da América Latina
A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu nesta semana que o governo Trump não pode encerrar de maneira imediata o DACA (Deferred Action for Childhood Arrivals), programa que concede direitos àqueles imigrantes que entraram no país ilegalmente quando crianças.
A decisão parcial representa uma grande derrota para Trump, que apoia-se no discurso ultranacionalista para fortalecer-se perante conservadores. Ele tenta encerrar o programa criado em 2012, no governo Obama, há anos e fez disso uma de suas promessas de campanha. Lembrando que os Estados Unidos tem eleições marcadas para novembro próximo.
Atualmente, cerca de 700 mil jovens imigrantes são protegidos da deportação pelo DACA, que concede autorização temporária para moradia, trabalho e dirigir veículos nos EUA, por exemplo.
Apesar de negar o pedido, o chefe de justiça John G. Roberts Jr. disse que não foi decidido se o DACA ou sua rescisão são "políticas sólidas". "Abordamos apenas se a agência cumpriu os requisitos processuais de fornecer uma explicação fundamentada para a ação desejada", disse.
Trump escreveu no Twitter que decisões da Suprema Corte possuem caráter político. "São explosões na cara dos que têm orgulho de se chamar republicanos ou conservadores".
Hoje, o presidente voltou a posicionar-se alegando que em breve enviará "documentos melhorados" que atenderão aos requerimentos do tribunal. Transparecendo que seguirá fazendo o que puder para agradar profundamente sua base eleitoral.
"O Supremo Tribunal nos pediu para reenviar os documentos, nada foi perdido ou ganho. Apresentaremos em breve documentos aprimorados, a fim de cumprir devidamente o pedido da Suprema Corte", escreveu.
Na última segunda-feira, 15, a Corte anunciou decisão histórica ao garantir que LGBTs não podem sofrer discriminação no ambiente de trabalho por causa de orientação sexual ou identidade de gênero.
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