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Na Bolívia, Luis Arce ultrapassa Carlos Mesa na contagem oficial da eleição para presidente
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Vitor Magalhães é jornalista do O POVO e escreve sobre política e mundo. É criador do Latinoscópio, projeto jornalístico que reúne diariamente informação, notícias, opinioes e curiosidades sobre os 20 países da América Latina

Vitor Magalhães internacional

Na Bolívia, Luis Arce ultrapassa Carlos Mesa na contagem oficial da eleição para presidente

Com pouco mais de 28% das atas de votação computadas, Luis Arce (MAS): 39,49 %; Carlos Mesa (CC): 39,07 % e Luis Camacho (Creemos): 19,43 % foram os três mais votados
Luis Arce (ao centro), presidente da Bolívia. (Foto: AFP)
Foto: AFP Luis Arce (ao centro), presidente da Bolívia.

Luis Arce, candidato do MAS (partido de Evo Morales) a presidente da Bolívia, acaba de assumir a liderança na contagem oficial de votos.

Com 28.78% das atas computadas na contagem oficial da Justiça Eleitoral o cenário é o seguinte: Luis Arce (MAS): 39,49 %; Carlos Mesa (CC): 39,07 %; Luis Camacho (Creemos): 19,43 % e Chin Hyun Chung (FPV): 1,53 %; outros candidatos não atingiram sequer 1% dos votos até aqui.

Na madrugada desta segunda-feira, 19 de outubro, pesquisa boca de urna da empresa Ciesmori, em parceria com a Unitel, apontou vitória do candidato mais à esquerda (Arce) com 52,4% dos votos contra 31,5% do ex-presidente Carlos Mesa.

No Twitter, tanto Mesa quanto a presidente em exercício Jeanine Añez, ambos opositores de Evo e que encabeçaram movimentos que culminaram na queda do então presidente, reconheceram a vitória (ainda não oficial) de Arce após a divulgação da boca de urna.

Na mesma rede social, lideranças da esquerda latino-americana como os ex-presidentes Lula e Dilma (Brasil), Cristina Kirchner (Argentina), e os presidentes Alberto Fernández (Argentina) e Andrés Manuel López Obrador, o AMLO, (México) já parabenizaram Arce, Evo (ainda exilado na Argentina) e o MAS pela iminente vitória nas urnas.

Os dados da boca de urna apontam uma vitória com porcentagem ainda maior do que a de Morales em 2019, quando este venceu sob acusações de fraude por parte de seus opositores. Mais de sete milhões de bolivianos estavam aptos a votar nas primeiras eleições sem a presença de Evo em mais de 20 anos.

Clique aqui para acompanhar apuração em tempo real da Justiça Eleitoral na Bolívia

 

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