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Natação brasileira termina 3º mundial seguido sem medalha
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Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo

Natação brasileira termina 3º mundial seguido sem medalha

Nos saltos ornamentais, nenhum atleta chegou as semifinais em provas individuais
Guilherme Caribé teve melhor resultado na natação brasileira, mas ficou sem medalhas
 (Foto: Satiro Sodré / CBDA)
Foto: Satiro Sodré / CBDA Guilherme Caribé teve melhor resultado na natação brasileira, mas ficou sem medalhas

Campanha pífia do Brasil no mundial de esportes aquáticos encerrado nesta semana. Na natação, com 11 atletas, apenas duas finais obtidas por Guilherme Caribé. É a 3ª edição de mundial seguida, 2023, 2024 e 2025 que o Brasil não consegue medalha. A última em prova olímpica foi com Guilherme Costa nos 400 livres em 2022.

As esperanças de medalha estavam em Guilherme Caribé, que tinha o 3º melhor tempo do ano nos 100 livres. E foi justamente nessa prova que ele bateu na trave. Foi o 4º colocado com 47s35, 18 centésimos atrás do bronze obtido por Kyle Chalmers da Austrália. O ouro foi do romeno David Popovici. Na seletiva nacional este ano, Caribé tinha feito 47s10. Com esse tempo ele seria bronze. Tanto na eliminatória como na semifinal desta prova, Caribé não fez bons tempos. Superou na final, mas ainda insuficiente para a medalha.

Caribé também chegou à final dos 50 borboleta. Não é a principal prova dele, mas terminou no 8º lugar. Já nos 50 livres, ele tinha o 4º melhor tempo do ano, mas sequer chegou à final da prova. Ele tem 22 anos e boas possibilidades de brigar por medalha no próximo mundial em 2027 e na Olimpíada 2028.

Outros nadadores do Brasil que tinham possibilidade de finais ficaram bem abaixo do esperado. Guilherme Costa, Mafe Costa, Stephanie Balduccini, Vitor Alcará e Guilherme Basseto pioraram os tempos em relação à seletiva nacional e não conseguiram finais em suas provas. Ou seja, nadaram bem na hora errada. Foi o menor número de finais do Brasil desde 2005.

Os Estados Unidos terminaram na frente no quadro de medalhas com nove ouros e 29 no total. Dos nove ouros, 7 em provas femininas. A Austrália ficou com oito ouros; França e Canadá, quatro. A canadense Summer McIntosh foi o grande nome do evento com quatro ouros.

Nos saltos ornamentais, também resultados sofríveis. Nenhuma final (entre os 12 melhores) ou semifinal (18 melhores) nas quatro provas olímpicas individuais. Nas provas sincronizadas, o melhor resultado do Brasil no mundial foi o 9º lugar de Luana Lira/ Anna Santos no trampolim, competindo contra 23 países.

O principal nome do Brasil, a experiente Ingrid Oliveira, acabou não competindo na plataforma. Luana Lira em 26º lugar no trampolim foi a melhor colocação. A China que costuma ganhar as oito provas olímpicas, desta vez com equipe renovada, levou apenas seis. Perdeu nas provas de trampolim e plataforma masculina para atletas do México e Austrália.

 

Foto do Marcelo Romano

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