Lucas Mota é editor-chefe de Esportes do O POVO e da rádio O POVO CBN. Estudou jornalismo na Universidade 7 de Setembro e na Universidad de Málaga (UMA). Ganhou o Prêmio CDL de Comunicação na categoria Webjornalismo e o Prêmio Gandhi de Comunicação na categoria Jornalismo Impresso, e ficou em 2º lugar no Prêmio Nacional de Jornalismo Rui Bianchi
Foto: Mateus Lotif / Fortaleza EC
Jogadores do Fortaleza comemorando gol de Pochettino, que abriu o placar contra o Corinthians, pela 37ª rodada da Série A, na Arena Castelão
Respira e comemora, torcedor tricolor.
O Fortaleza está fora do Z-4 da Série A depois de seis meses para não voltar mais.
A vitória gigante e emocionante por 2 a 1 sobre o Corinthians tira o Leão da zona de rebaixamento a uma rodada do fim do Brasileirão. O time do Pici está muito perto de cumprir uma "missão impossível". São mais 90 minutos no Rio de Janeiro, contra o Botafogo, dependendo apenas de si para carimbar o passaporte rumo à Série A de 2026.
O Fortaleza é para quem acredita — e para quem está com o coração em dia. O torcedor tricolor viu até milagre: aos 45 do segundo tempo, Breno protagonizou uma defesa inacreditável no Castelão que poderia ter significado o empate corintiano.
O roteiro foi dramático do início ao fim. Mesmo abrindo 2 a 0, o Leão nunca conseguiu esfriar o jogo nem ter pleno controle da partida. Foi eficiente, mas viveu o confronto com tensão constante.
O gol cedo de Pochettino condicionou tudo. Depois dele, o Fortaleza recuou, teve enorme dificuldade para contra-atacar — mesmo com espaço — e passou a lidar com o Corinthians inteiro em seu campo ofensivo.
Palermo surpreendeu ao sacar Bareiro e Breno Lopes, os dois melhores atacantes da equipe, para colocar Rossetto e Deyverson no intervalo. E as alterações ao longo do segundo tempo buscaram esfriar a partida, diminuir a velocidade e controlar o jogo. Na prática, o Fortaleza conseguiu frear o ritmo do Corinthians, mas não "matou" o confronto.
Nem o golaço de cobertura de Herrera trouxe alívio. O Corinthians descontou logo depois e manteve o duelo aberto até o último minuto.
No fim, o Fortaleza foi valente, resistiu e segurou a vitória mais celebrada de 2025 no Castelão — gigante demais.
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