Cloroquina será usada no Ceará para pacientes no início da internação
clique para exibir bio do colunista
Henrique Araújo é jornalista e mestre em Literatura Comparada pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Articulista e cronista do O POVO, escreve às quartas e sextas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades e editor-adjunto de Política.
Cloroquina será usada no Ceará para pacientes no início da internação
Junto com a substância, o protocolo recomenda uso, a depender da situação, de terapia antiviral para influenza, profilaxia de trombose venosa profunda e corticoterapia
A cloroquina e a hidroxicloroquina passaram a integrar oficialmente o protocolo de atendimento de pacientes no Ceará diagnosticados com a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
O documento que detalha a aplicação do medicamento foi divulgado neste sábado, 11. Junto com a substância, o protocolo recomenda uso, a depender da situação, de terapia antiviral para influenza, profilaxia de trombose venosa profunda e corticoterapia.
Até agora, o Estado registra 74 óbitos e 1.668 casos confirmados da enfermidade desde 15 de março, quando as três primeiras pessoas foram infectadas pela doença.
Secretário da Saúde do Estado, Carlos Roberto Martins Rodrigues, o Cabeto, disse ao O POVO que “as poucas evidências que temos fazem com que a gente coloque a cloroquina no início da internação, assim como outras estratégias previstas no protocolo”.
A cartilha de atendimento de suspeitos de Covid-19 divide-se em quatro estágios. O primeiro, ainda em casa, de autoavaliação. O segundo, nas Unidades de Pronto Atendimento ou emergência, prevê atendimento médico.
O terceiro estágio do protocolo inclui internação hospitalar com utilização da cloroquina e o quarto, encaminhamento para leito de UTI, com uso da ventilação mecânica.
Uniformização do atendimento
De acordo com Cabeto, o passo a passo pode ser usado por municípios, hospitais e outras unidades autorizadas.“Fizemos um protocolo bem objetivo para que as pessoas pudessem uniformizar o atendimento. E a cloroquina entrou, evidentemente, em nível de internação”, explica.
Uma nota técnica da Sesa informa que os “estabelecimentos que receberão cloroquina e hidroxi deverão ser hospitais, preferencialmente aqueles com plano de contingência para Covid-19 e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs)”.
Nova ferramenta de combate ao coronavírus no Ceará
Ainda conforme o secretário, o Ceará prepara também uma nova ferramenta no combate ao coronavírus.
“O Estado está fazendo uma coisa chamada ‘Registro Covid’, que é um protocolo de preenchimento no qual todos os casos serão analisados detalhadamente por semana”, continua Cabeto”, “para que a gente possa medir as implicações de benefícios terapêuticos em cada situação específica”.
O médico acrescenta que a função desse novo processo é ajudar a acumular “dados científicos para fortalecer essas indicações (de uso de remédios como a cloroquina) que são, do ponto de vista científico, muito vulneráveis”.
Política como cenário. Políticos como personagens. Jornalismo como palco. Na minha coluna tudo isso está em movimento. Acesse minha página
e clique no sino para receber notificações.
Esse conteúdo é de acesso exclusivo aos assinantes do OP+
Filmes, documentários, clube de descontos, reportagens, colunistas, jornal e muito mais
Conteúdo exclusivo para assinantes do OPOVO+. Já é assinante?
Entrar.
Estamos disponibilizando gratuitamente um conteúdo de acesso exclusivo de assinantes. Para mais colunas, vídeos e reportagens especiais como essas assine OPOVO +.