Das muitas Fortalezas possíveis, a minha cruza com a de Gabriel Baquit em dois eixos essenciais. O primeiro deles é a celebração da alegria, quer seja pelas ruas da Praia de Iracema, quer seja em festas privadas, quer seja ocupando a cidade.
Comungamos, ambos, do entendimento que a felicidade urge. E estou certo que não foi à toa que ele fez do festejar um dos seus ofícios (numa atividade que requer tanta criatividade quanto o design e a publicidade, suas primeiras ocupações formais).
O segundo é mais complexo, porque aparentemente antagônico. Temos, na verdade, trajetórias inversas. Apesar de morarmos na mesma Pequena Aldeia, de partilhamos alguns conhecidos, de nos encontrarmos pela noite, nossos deslocamentos se deram em sentidos opostos. Enquanto ele planejava ir, eu fiz foi chegar.
Ele é o que retornou à cidade natal e, ainda que tardiamente, encantou-se por ela. Eu sou aquele que, num encantamento quase precoce, tomou por sua a terra estrangeira e se acomodou no exílio voluntário.