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Maceió afunda: monitoramento passou de mm por ano para cm por hora
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Maceió afunda: monitoramento passou de mm por ano para cm por hora

Coordenador da central da Defesa Civil que monitora a instabilidade do solo na área das minas de sal-gema em Maceió, Hugo Carvalho diz que o maior dano à população é o emocional
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Hugo Carvalho, coordenador do Centro Integrado de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil de Maceió (Cimadec), que acompanha o caso de afundamento do solo em cinco bairros da capital alagoana, na região de minas de extração de sal-gema (Foto: DIVULGAÇÃO DEFESA CIVIL DE MACEIÓ)
Foto: DIVULGAÇÃO DEFESA CIVIL DE MACEIÓ Hugo Carvalho, coordenador do Centro Integrado de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil de Maceió (Cimadec), que acompanha o caso de afundamento do solo em cinco bairros da capital alagoana, na região de minas de extração de sal-gema

Das 35 minas que a mineradora Braskem explorava para extrair o sal-gema, dentro de área habitada de Maceió (AL), havia previsão que a de nº 18 fosse preenchida com material sólido ainda em novembro. A retirada do minério foi encerrada em 2019, após registros de fortes tremores no ano anterior . O solo havia sido perfurado por 40 anos.

Uma sequência de novos sismos, no início do mês passado, confirmou instabilidade ainda maior do solo e a Defesa Civil passou a atuar em nível de "alerta máximo". Havia o risco de o solo ceder completamente e surgir uma grande cratera no local. Que poderia alcançar a lagoa Mundaú, vizinha à área das minas.

O órgão já havia esvaziado cinco bairros, 55 mil pessoas em 14 mil imóveis, mas 22 moradores que ainda resistiam foram retirados às pressas. Além da proibição de pessoas circularem a pé, as embarcações também estão impedidas de navegar no trecho. 

Segundo o coordenador do Centro Integrado de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil de Maceió (Cimadec), Hugo Carvalho, o afundamento nesse ponto do município, que antes era observado em milímetros por ano, passou a ser observado em centímetros por hora. Uma escala muito maior de atenção.

Carvalho acredita que as medidas adotadas, de fechamento das cavidades, com famílias realocadas e o monitoramento permanente, já estejam contribuindo para estabilizar o terreno. "Não diria que o pior já passou, está passando", opina, quanto à possibilidade da tal cratera ainda surgir. Para ele, o maior dano causado é o emocional, do transtorno psicológico à população removida. Até a última sexta-feira, 8, a subsidência (afundamento) do solo já havia alcançado 2,06m. E segue aumentando.  

O POVO - Você pode detalhar a situação das minas de extração de sal-gema, do solo que está colapsado, afundando?

Hugo Carvalho - Vou dar um breve histórico e explicar como chegamos a esse momento que está hoje. A empresa mineradora (Braskem) possui 35 cavidades, onde ela fazia a extração de sal-gema. Essas cavidades foram usadas por vários anos como ponto de retirada do minério. De uns tempos para cá, surgiram algumas anormalidades, mais precisamente na cavidade 18. Essas cavidades passam por um processo de fechamento com material sólido. Algumas são preenchidas naturalmente e outras são pressurizadas. A cavidade 18 seria preenchida com material sólido. A gente tem um equipamento que faz um imageamento tridimensional, para ter a noção de volume, profundidade e outros dados relativos à cavidade.

OP - São cavidades de mais de 1 km de profundidade?

Hugo - Não. Os 1.200 metros é de onde o minério sal-gema é encontrado na nossa região. Mas essa cavidade com toda a problemática, ela possui cerca de 116 mil metros cúbicos.

OP - É como um túnel?

Hugo - Isso. A extração é feita através de sondas. Como eles faziam a extração: o sal-gema é realmente como uma pedra de sal. Eles injetavam água em pressão altíssima dentro dessa cavidade. E formava uma salmoura, que devido à pressão subia pelos dutos e chegava à superfície até a ponta, que é a empresa mineradora. Essa salmoura era utilizada para fabricar cloro, PVC, uma gama de produtos. Essa cavidade 18 estava no plano de fechamento, seria preenchida com material sólido. Porque algumas cavidades preencheram naturalmente e outras (são) pressurizadas. Essa era para ter sido preenchida com material sólido.

OP - Quando seria?

Hugo - Ela já estava no plano de ser preenchida. Tem um detalhe: o sonar conseguiu capturar o 3D da caverna no dia 4 de novembro. Aí, no dia 6, a gente teve alguns eventos sísmicos. A gente teve um tremor aqui na região.

OP - Em que grau esse tremor?

Hugo - Ele foi na escala de 1.15 de magnitude local. No dia 6 a gente iria fazer outro sonar, para validar todos esses dados. Aí a gente já não teve mais acesso à cavidade.

OP - Ela já havia desabado?

Hugo - Não desabado, mas a gente acredita que o problema crucial é ali nessa cavidade. Porque se no dia 4 a gente conseguia acessar, e no dia 6 não mais, então alguma coisa nesse sentido aconteceu, que a gente não conseguiu acessar.

OP - E nem conseguiram detectar isso?

Hugo - Detectar a gente conseguiu, sim. Então é todo esse trabalho que a gente vem fazendo, dessa força-tarefa que a Defesa Civil montou. No dia 6 aconteceram esses tremores, nessa escala de 1.15, e só. Nos nossos equipamentos a gente só registrou a questão dessas sismicidades.

OP - Mas quando a cavidade 18 seria fechada?

Hugo - Eu não sei te precisar o dia, mas seria em novembro. Começariam, porque não é um preenchimento instantâneo. Requer um tempo para injetar todo o material sólido dentro da cavidade. Mas começaria em novembro. Então no dia 6 percebemos esses tremores, que foi a primeira fase desses eventos. A segunda fase foi que no dia 28 percebemos mais alguns sismos.

OP - Tremores relevantes?

Hugo - Sim, relevantes. Alguns sismos acima da magnitude de 1. E temos outros aparelhos aqui que medem a movimentação do solo em três dimensões.

OP - Quantos sismos foram?

Hugo - De três a quatro sismos, num intervalo curto.

OP - Foi no dia antes do alerta disparado para a remoção das famílias que ainda restavam lá.

Hugo - Exatamente. Essa foi a parte sismológica. A gente tem outros equipamentos aqui que medem também a movimentação do solo nas três direções, norte-sul, leste-oeste e vertical. Que já nessa segunda fase também acusaram a movimentação anormal da região próxima à cavidade 18. No primeiro momento, no dia 6, a gente não tinha percebido nesses equipamentos uma movimentação, mas no dia 28, que foi a segunda fase, a gente já percebeu a movimentação anormal.

OP - E o que mais pôde ser percebido?

Hugo - Hoje, a velocidade de subsidência, que é o afundamento do solo ali na região, se encontra na casa de 0,22 centímetros por hora (média de quarta-feira, 6. Na sexta, 8, estava em 0,23 cm/h).

OP - Esse afundamento já chegou a ser de 5 cm/h.

Hugo - Isso, no dia 29 de novembro. Mais precisamente às 23 horas, teve essa velocidade de 5 cm/h.

OP - Foi o pico de subsidência?

Hugo - De velocidade, sim. A gente tem um acumulado de quanto já rebaixou o terreno na região. Já tem quase 2 metros. (Na manhã de sexta, totalizava 2,06m).

OP - É bastante relevante.

Hugo - Sem dúvidas. Porque a gente fazia esse monitoramento em milímetros por ano. E hoje estamos fazendo em centímetros por hora.

OP - Qual é a dimensão de cada cavidade dessa? Da mina 18, por exemplo?

Hugo - Ela tem o raio de 60 metros. O topo da cavidade, por volta dos 300 metros. Aí que está o detalhe: a gente não consegue mensurar o fundo da cavidade justamente porque a gente não consegue mais ter acesso à cavidade.

OP - Essas áreas estão sob proteção policial?

Hugo - Tem uma empresa de segurança contratada pela mineradora.

OP - Para evitar o acesso de pessoas e até a navegação de pequenas embarcações?

Hugo - Isso. A questão da navegação na Lagoa de Mundaú (que fica ao lado das minas) foi após o possível evento de colapso. Antes, a gente não tinha essa restrição.

OP - E por que a navegação foi proibida?

Hugo - Porque havia o iminente colapso da mina. Para salvaguardar as vidas dos próprios pescadores e das marisqueiras que ficam ali na região, a Marinha do Brasil e a Capitania dos Portos aqui de Alagoas traçaram um perímetro onde não era seguro fazer a pesca, navegar.

OP - Pode haver um afundamento em parte da lagoa? Há risco de uma embarcação ser tragada por um buraco?

Hugo - Isso, de fato. Porque a cavidade, ela não é uniforme no seu aspecto. Ela tem uma forma geométrica totalmente diferente. Uma parte dessa cavidade era dentro da lagoa. Então, de fato, se houver um colapso poderia abrir uma cavidade abrupta e de certa forma puxaria uma embarcação.

OP - Isso não está descartado?

Hugo - Ainda não. Como Defesa Civil, estávamos em nível operacional de alerta máximo. Com risco iminente de colapso por subsidência. Hoje a gente não tem o risco iminente. A gente tem um potencial risco. Por isso o nível operacional foi reduzido de alerta máximo para alerta.

OP - O último sismo registrado foi quando?

Hugo - Já tem uns três a quatro dias (até quarta-feira, 6).

OP - De 2018 para cá foram vários tremores. O que mais ajuda a entender o cenário de agora?

Hugo - Em março de 2018, houve o evento deflagrador, que foi o pontapé inicial para todas as medidas aqui. O tremor teve magnitude de 2.4. Foi o maior de todos. Depois desse evento, buscou-se estudar o que de fato estava acontecendo na região. Até que estudos do Serviço Geológico do Brasil (SGB) evidenciaram que a subsidência no solo desses cinco bairros (Pinheiro, Mutange, Bebedouro, Bom Parto e Farol) era justamente a extração de sal. De 2018 para cá, a gente percebia sismos isolados num ano. Em algum mês se registrava um sismo que a gente caracterizava como relevante e que realmente tinha percepção humana. Mas agora em 2023 foi que percebemos esse acréscimo, registro de maiores sismos próximo à região da cavidade 18, em sequência. A gente não tem estudos finais porque o processo ainda está em andamento, estamos estudando, mas tudo indica que a problemática é na cavidade 18.

OP - Que regras foram descumpridas nessa exploração de sal-gema? O que foi falho e deixou que a situação chegasse a esse ponto?

Hugo - Vou falar na visão de Defesa Civil. Na nossa, a gente não falhou em nada. Os dados que a gente tem de afundamento do solo em toda a região e na cavidade 18 são em tempo real. Tudo que a gente percebe é o que está acontecendo no momento. A Defesa Civil nunca deixou de fiscalizar, nunca deixou de monitorar. Mas, se no meio do processo a mineradora porventura falhou em algum aspecto, de fato a gente não sabe dizer. Tudo que estava ao alcance na questão de monitoramento, de cobrança, a Defesa Civil se assegurou e fez.

OP - Desde quando essas famílias vinham sendo removidas?

Hugo - Desde quando o problema foi identificado lá atrás, a Defesa Civil elaborou mapa de linhas de ações prioritárias. O mapa é separado em dois momentos: o de realocação, que são as pessoas que realmente estão numa área que apresenta risco devido à subsidência do solo; e tem a área de monitoramento, onde o órgão acompanha e — se porventura vier apresentar um risco à integridade dessas pessoas —, a Defesa Civil prontamente realocaria. Toda a região que era dita como de realocação, até um pouquinho antes do problema, 99% já estavam realocadas. Existiam 22 pessoas que ainda estavam na área que precisariam ser realocadas, em diversas residências. Houve uma decisão judicial, ordenando que as pessoas deveriam sair e a Defesa Civil fez o acompanhamento desses 22 resistentes. Precisavam ser retirados nesse momento.

OP - E como foi a desocupação de 14 mil imóveis desde 2019?

Hugo - O nosso último mapa de realocação foi agora no dia 30 de novembro. Mas anteriormente a ele tinha sido no ano de 2020, em setembro. Que era o mapa versão 4, já destrinchada essa área de realocação e monitoramento. A gente não fazia essa média de remoções por ano. Porque quando a Defesa Civil levantava que era uma área de relocação, quem ficaria responsável de realocar as pessoas, de fazer a compensação financeira, era a empresa mineradora. A gente fazia a delimitação da área e a mineradora entrava com o Plano de Compensação Financeira e todos os trâmites referentes a isso.

OP - As famílias removidas foram para onde, 55 mil pessoas?

Hugo - Algumas migraram para fora do município, outras foram para outras partes da cidade ou até mesmo para fora do Estado. A gente sabe que as pessoas resistem para sair de suas casas e, quando são compensadas financeiramente, vão para outro lugar para morar.

OP - As que foram removidas mais tardiamente alegavam o quê?

Hugo - Que a compensação financeira jamais pagaria o que elas queriam. É como se a empresa mineradora avaliasse a residência por um determinado valor e a pessoa que resistia não achava que era aquilo. Ela resistia buscando outras negociações. A gente percebia um afundamento do solo que traria danos às estruturas e à integridade física das pessoas. Elas ainda residiam nessas áreas.

OP - Hoje esses são bairros fantasmas? 

Hugo - Realmente é o que você falou, são cinco bairros fantasmas. Não têm moradores. Nem todos esses bairros foram atingidos na sua totalidade. Por exemplo, o bairro do Mutange, que é o mais próximo da mina 18, já foi totalmente realocado. Hoje o Mutange é só história, não tem mais pessoas morando. O bairro Farol, um dos atingidos pelo processo de subsidência, tem uma parte dele que não entra no nosso mapa de realocação. As pessoas ainda moram lá, numa parte que a Defesa Civil indica que não é de realocação. No bairro Pinheiro também existe área que não foi afetada totalmente.

OP - Que níveis esse afundamento pode alcançar e o que de fato pode acontecer com a região? Qual é o tamanho dessa área?

Hugo - A área total atingida da parcela do município é de aproximadamente 3 quilômetros quadrados. E, como você pergunta, qual seria o raio de afetação desse problema da subsidência? É justamente o que a gente delimitou no mapa versão 5.

OP - Pode virar uma grande cratera? E o que vai ser feito?

Hugo - Não. A gente pensava que existia um risco de acontecer um “sinkhole” (expressão que significa um escorregamento total da superfície e a formação imediata de uma grande cratera), um dolinamento, um afundamento abrupto. Quais são as medidas mitigatórias para que isso não aconteça? É justamente o preenchimento das cavidades. Há uma correlação entre o preenchimento das cavidades com esse perigo de abrir um sinkhole. Então a gente vê fortes indícios da ligação entre o preenchimento, a estabilização do solo, com esse perigo iminente de haver o colapso. As relações estão bem positivas. A gente percebe que as taxas de subsidência na região deram uma estagnada, pararam. Claro, só em muitos anos que a gente vai conseguir ver de fato o comportamento da natureza, mas é o primeiro passo para que se possa estabilizar tudo isso aqui.

OP - Vocês estão mais otimistas, mas não tem como dizer que o pior já passou?

Hugo - É, de fato não diria que já passou. Está passando. Com as medidas mitigatórias, como o preenchimento das cavidades, esse trabalho de realocação, tudo isso vai contribuir lá na frente para uma possível estabilização do solo.

OP - Houve algum atraso na delimitação da área de risco?

Hugo - Não, de forma alguma. A Defesa Civil, ao perceber o risco, prontamente elaborou o mapa e os planos de contingência e também prontamente foi atendida. A gente tem os planos de acordo com a mineradora e com o município. Dentro desses planos de acordo, a Defesa Civil tem total autonomia para identificar as áreas de risco e de monitoramento. No momento que a Defesa Civil, constatando através de todos os dados disponíveis, definiu uma área de risco, prontamente a empresa agiu no sentido da celeridade à realocação dessas pessoas e fazer as avaliações necessárias. Por exemplo, se a empresa for realocar as pessoas, ela financia um hotel, dá o aparato para que saiam com dignidade das suas residências.

OP - O erro todo é atribuído à Braskem?

Hugo - Sem sombra de dúvida.

OP - Houve alguma exploração das minas mesmo após a interdição, em 2019?

Hugo - Não, essas minas já pararam a exploração há muito tempo. Desde que foi delegado de quem poderia ser a culpa em toda essa subsidência, a exploração foi encerrada. Não fazem mais extração nenhuma.

OP - A exploração de sal-gema, de uma mina que perfura e instabiliza o solo, era feita dentro de uma área urbana. Foi um erro histórico conceder a licença para essa atividade naquela região?

Hugo - Sem dúvida. Mas é complicado falar disso. Imagine que você tem licença para perfurar cavernas subterrâneas dentro de uma área urbana. Hoje a gente vê isso como uma coisa totalmente errônea. Não se faz exploração de minério nenhum dentro de uma área urbana. Porque a gente sabe que pode trazer transtornos a essa população que margeia a área de extração. São bairros históricos. O bairro Bebedouro é onde estavam mais concentradas as festas populares. Tem vários prédios tombados pelo patrimônio histórico.

OP - O que está sendo avaliado em relação a novos riscos?

Hugo - Existem riscos acontecendo ao mesmo tempo. Um é o possível colapso da mina 18. O outro é o nosso mapa de linha de ações prioritárias. Não é um mapa de risco, tá? É um mapa de linha de ações. Essas coisas são distintas, mas no final elas se juntam. A mina 18 fica concentrada onde era o antigo campo de treinamento do CSA. De que forma a gente acha que isso afetaria toda a região? Com os estudos que temos aqui juntamente com o pessoal do Serviço Geológico do Brasil, a gente traçou um raio de cinco vezes o raio da mina. Essa cavidade tem um raio de 60 metros, então o raio de afetação, como um círculo ao redor, é de 300 metros. Não chega nem próximo ao local onde tem pessoas. Tem duas comunidades nas adjacências desse mapa, que são a do Bom Parto e a do Flexal (Flexal de Cima e Flexal de Baixo), onde o pessoal mais indaga se seria realmente afetado. Para se ter noção, tem comunidade distante 1,6 e 1,7 quilômetro da área de colapso da mina.

OP - Qual o dano mais relevante dessa história toda?

Hugo - No sistema de defesa civil, a gente entende que não é um órgão só, são todos os entes que podem ajudar no trabalho. Então, além do dano de você precisar deixar sua residência, passar por todo esse transtorno físico, eu acho que o mental, o psicológico, é que a gente percebe sendo o mais afetado aqui na população. Inclusive, esses bairros próximos, por mais que haja o trabalho de comunicação com os moradores, a gente sabe que as pessoas por algumas vezes não entendem, nosso papel é exatamente esclarecer sobre as áreas que possuem ou não possuem risco. Mas, de fato, o fator social e psicológico afeta muito mais a população.

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