Uma vida dedicada a aumentar o número de seguidores e exibir a rotina perfeita nas redes sociais é uma das realidades dos tempos atuais que, agora, está retratada no filme Amor.com. O longa é estrelado pela atriz global Isis Valverde e o ator Gil Coelho. A estreia aconteceu no últim o dia 1º e o filme segue em cartaz nos cinemas.
O filme
Isis Valverde vive Katrina, uma famosa blogueira de moda que dita tendências por meio de vídeos na Internet. Em contraponto, Fernando (Gil Coelho), é um vlogueiro de um canal de videogames que ainda não é muito famoso, mas que já está fazendo certo sucesso. Os dois se conhecem em uma situação complicada e se apaixonam. O romance vira “febre” na web, que vai exigir deles equilíbrio entre o mundo real e o virtual. O elenco também tem nomes como Joaquim Lopes, Carol Portes, Alexandra Richter, João Côrtes, César Cardadeiro e mais.
Papo com a protagonista
Em uma entrevista para o site www.adorocinema.com.br, Ísis fala sobre a pesquisa que realizou para criar a personagem e que, aos 15 anos, a fama subiu sua cabeça. Confira trechos:
Pesquisa de campo...
“Entrei no mundo deles. Pedi licença, lógico, e eles abriram a porta e o coração para mim. Acho que o mais importante para construir a Katrina foi entender que além da imagem que eu já conhecia, existia uma pessoa com sentimentos, defeitos, dores, medos e queria descobrir isso para construir a personagem”.
Internet...
“Não sou viciada em Internet. Limei isso da minha vida há algum tempo porque percebi que estava lutando com uma pessoa sem face. Descobri que é uma guerra perdida”.
Vaidade e fama
“Já saí do chão quando tinha 15 anos. Comecei a ficar mocinha, bonitinha e com certa fama na escola, porque virei modelo e tinha um outdoor na frente do colégio do tamanho de um prédio. Fiquei insuportável e andava toda metida.
Minha mãe começou a perceber aquilo, quando no shopping eu dizia para ela andar atrás porque não queria que ninguém a visse comigo. Foi quando escutei um grito ‘filhinha, filhinha’ e era ela dentro de um carrinho de compras com uma amiga empurrando. Nesse momento, eu não sabia se seu chorava ou procurava um buraco para me enterrar. Acabou o show e minha mãe falou para mim ‘isso é vergonha. aprende! Acabou aí. Nunca mais fiquei deslumbrada”.
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