Em 1995, Hilson de Paiva foi denunciado pelo MPCE por estupro. O processo, porém, foi arquivado por falta de provas.
Em 2018, um vídeo mostrando o médico tendo relações sexuais, aparentemente, consensuais passou a circular nas redes sociais.
No mesmo ano, mulheres passaram a denunciar terem sido vítimas de abuso sexual. Pelo menos, cinco boletins de ocorrência foram registrados, denunciando casos que ocorreram entre 1986 e 2017. Quatro dessas mulheres chegaram a ser processadas pelo prefeito por difamação.
Em 24 de junho deste ano, um pen-drive contendo diversos vídeos de Hilson abusando sexualmente de pacientes foi entregue ao MPCE. As imagens foram divulgadas no último domingo, 14, pelo programa Fantástico da TV Globo.
No dia seguinte, a Câmara dos Vereadores abriu procedimento para afastá-lo preventivamente. O Conselho Regional de Medicina também o proibiu de exercer a profissão por seis meses, até o procedimento administrativo ser julgado.