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Cruzamento no Jardim Iracema é o mais perigoso da Capital
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Cruzamento no Jardim Iracema é o mais perigoso da Capital

| VÍTIMAS | Relatório leva em consideração a incidência de acidentes com mortos e feridos. Prefeitura anuncia novas soluções em áreas vulneráveis
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Tipo Notícia

O cruzamento da rua Guilherme Mendes com avenida coronel Carvalho, localizado no bairro Jardim Iracema, é o mais perigoso de Fortaleza. É o que consta no ranking das 30 interseções mais perigosas da Cidade divulgada ontem, durante lançamento da 9ª edição do Relatório Anual da Segurança Viária.

A lista aponta os cruzamentos mais críticos da Cidade, onde ocorrem com mais frequências acidentes, com vítimas ou não. Em cada uma das vias ou a gestão municipal já implementou alterações ou está no plano de ações para reduzir a criticidade.

O ranqueamento foi elaborado de acordo com a taxa observada de severidade dos acidentes (TO) e a taxa esperada de severidade dos acidentes (TE). O valor da diferença entre essas taxas foi o critério de ranqueamento das interseções. Dentre as soluções propostas para os pontos críticos apresentados se destacam instalações de semáforos, implantação da operação esquina segura, ajustes de geometria e programação semafórica.

Durante apresentação da publicação e abertura da Semana Nacional da Mobilidade Urbana, no Observatório de Fortaleza, o prefeito Roberto Cláudio (PDT) aproveitou para sinalizar entregas previstas para ocorrer nos próximos dias. A primeira delas está uma nova faixa exclusiva de ônibus na rua Coronel Matos Dourada, que liga os bairros Antônio Bezerra e Pici.

No conjunto de ações está uma ciclofaixa, com extensão de 4,2 quilômetros, que deve cruzar as ruas Urucutuba, Pedro Martins, São Francisco e Sabino Feijó, no bairro Bom Jardim e Granja Lisboa. Além disso, a entrega da área de trânsito calmo no Benfica, com alargamento de calçadas, adequação de velocidade e faixa de pedestres elevadas.

Também está previsto intervenções ao longo da avenida Francisco Sá, o plano dá conta de ações similares as realizadas na avenida Leste Oeste, com a colocação de semáforos, nova sinalização, redução educativa de velocidade e barreiras.

Titular da Secretaria de Conservação e Serviços Públicos, Luiz Alberto Saboia destaca a necessidade de aproveitar o que já foi feito, para criar uma política de expansão para os próximos anos. "É preciso aumentar a quantidade travessias elevadas, área exclusiva de ônibus, ciclofaixas e utilizar o Plano de caminhabilidade, que está sendo desenvolvido agora, para expansão de calçadas em Fortaleza e projeto de melhoria de infraestrutura viária".

O primeiro ranking abaixo detalha quais cruzamentos sem semáforos são considerados os mais críticos na cidade. A segunda lista destaca as intersecções semaforizadas mais perigosos. (Alexia Vieira e Ítalo Cosme/Especial para O POVO)

 

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