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Apreensão e frota reduzida nos terminais de ônibus
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Apreensão e frota reduzida nos terminais de ônibus

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Policiais no Terminal de Antonio Bezerra. Voltam novamente ataques em Fortaleza, a ônibus e repartições. (Foto: Mauri Melo)
Foto: Mauri Melo Policiais no Terminal de Antonio Bezerra. Voltam novamente ataques em Fortaleza, a ônibus e repartições.

Com apenas 70% da frota de ônibus, os terminais de integração tiveram movimento reduzido a partir das 20 horas de ontem. "A loja fechou mais cedo e a gente veio embora logo, com receio de que recolhessem os ônibus, né. Eu nem tanto, porque moro na Praia de Iracema, mas minhas amigas que moram mais longe têm medo (dos ataques)", disse cabeleireiro que não quis ser identificado, enquanto esperava condução da linha 901 - Dom Luís.

O POVO conversou com dez motoristas e cobradores de ônibus. Todos se disseram apreensivos, mesmo aqueles que trabalham em linhas mais centrais. "A gente já convive com medo constante de assalto e, agora, do fogo. A gente trabalha sob suspense. Me mandaram tirar a pausa no terminal porque no fim da linha, no Serviluz, é mais arriscado", exemplificou um motorista.

Já um cobrador contabilizou que, a essa onda de ataques, a resposta da Polícia foi mais rápida, em comparação aos ataques de janeiro. "Hoje mesmo já rodamos acompanhados de três policiais. Assim dá para trabalhar mais tranquilamente", testemunhou ele, que trabalha na linha 635 - Tamandaré/Messejana.

Naquele terminal, apenas a linha Gereberaba/Messejana não operou ontem. (Lucas Braga)

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