As investigações sobre a origem do petróleo, que tiveram início em 2 de setembro, se concentram, na fase atual, em 23 embarcações suspeitas. O trabalho é conduzido por Marinha e Polícia Federal.
O cruzamento de informações, conforme apurou a reportagem, aponta que, na região investigada, havia embarcações de diversas origens. O trabalho passa por cruzar rotas mais usadas no transporte de petróleo e a direção que as toneladas de óleo tomaram até chegar às praias do Brasil.
A hipótese de que o petróleo lançado no mar brasileiro seja fruto de um naufrágio está praticamente descartada. Uma das linhas de investigações, segundo uma fonte, considera o tráfego de "navios fantasmas", embarcações criminosas de piratas que poderiam atuar no contrabando de petróleo.
O governo continua a tratar do tema com sigilo. Nesta quarta-feira, durante audiência na Câmara, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou que, "ao que tudo indica, se trata de um navio estrangeiro", sem dar detalhes. (Agência Estado)