O Núcleo de Estudos Ambientais, da Universidade Estadual do Ceará (Uece), vem participando de pesquisas de avaliação, monitoramento e remediação de danos provocados pelo óleo derramado nas praias do Nordeste. O grupo atua em parceria com Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Ceará, Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação, Ibama e Marinha do Brasil.

O Instituto de Ciências do Mar (Labomar), o Núcleo de Tecnologia e Qualidade Industrial do Ceará, a Universidade Federal de São Carlos e a Universidade de São Paulo também participam das atividades que tentam mitigar os impactos do desastre ambiental ainda sem origem conhecida.

Desde o início do ano, o núcleo atua em parceria com os órgãos para estudar índice de qualidade de água do Estuário do Rio Cocó. Avaliações sobre óleo encontrado nas águas tiveram início em setembro deste ano.

O núcleo destaca o impacto negativo do vazamento de petróleo cru na indústria do turismo no Nordeste e na comercialização de pescados. Além disso, os pesquisadores demonstram preocupação com a saúde da população costeira.

Pesquisas tentam, nessa fase, estimar danos que podem ser causados a banhistas, esportistas e frequentadores da orla marítima. Ainda não foi possível determinar os total de danos causados ao meio ambiente, nem determinar a quantidade total de óleo derramado.

Ontem, o petroleiro grego "Bouboulina", principal suspeito segundo as autoridades do gigantesco derramamento de petróleo, declarou-se disposto a apresentar os documentos sobre os detalhes de sua navegação no final de julho.

O prazo para entregar os documentos ao Ministério grego antes de serem enviados ao Brasil é 13 de novembro, afirma uma fonte próxima ao processo. (Agência Estado)