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Advogada espancada estava grávida
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Advogada espancada estava grávida

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A advogada Elisângela Mororó estava grávida e perdeu o bebê ao ser espancada no Instituto Penal Feminino Auri Moura Costa, em Aquiraz (Grande Fortaleza). A informação foi confirmada pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Erinaldo Dantas. O caso ocorreu em 2 de janeiro último.

Após o ocorrido, a OAB impetrou pedido requerendo à Justiça prisão domiciliar para a advogada. Ela, porém, segue presa."Pela legislação, seja advogada ou cidadã comum, grávidas não podem estar presas. Só depois de passar o período da amamentação, é que ela volta para prisão", diz o presidente da OAB. Ele relata que a agressão ocorreu dentro da enfermaria da unidade. Conforme Dantas, informações preliminares dão conta de que a agressora teria transtornos mentais e já teria ameaçado a advogada, o que teria sido ignorado pelos agentes penitenciários. Boletim de Ocorrência (B.O) sobre o caso foi registrado na Delegacia Metropolitana de Eusébio.

Na ocasião, a vítima foi socorrida e encaminhada para um hospital privado. A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) informou à época que Elisângela tinha sido encaminhada para realizar exames médicos, mas não foram constatados ferimentos graves e ela retornou à unidade prisional.

Mororó havia sido presa em 13 de novembro último, em Catarina (367km da Capital). Contra ela, havia mandado de prisão preventiva por tráfico de drogas e integrar organização criminosa. Ela ainda foi alvo, em dezembro último, da operação Reino de Aragão, da Polícia Federal, que visava combater a facção criminosa Guardiões do Estado.

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