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Laudo é inconclusivo quanto à autoria do disparo que matou empresária
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Laudo é inconclusivo quanto à autoria do disparo que matou empresária

O laudo era a única diligência restante para a conclusão do inquérito. Relatório deve ser apresentado até o próximo dia 3
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Jamile de Oliveira Correia morreu no Instituto Dr. José Frota (Foto: Reprodução/ Facebook)
Foto: Reprodução/ Facebook Jamile de Oliveira Correia morreu no Instituto Dr. José Frota

Laudo da Perícia Forense do Estado (Pefoce) foi inconclusivo quanto à autoria do disparo de arma de fogo que vitimou a empresária Jamile de Oliveira Correia, fato ocorrido em 29 de agosto último. A informação foi confirmada pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).

O laudo era considerado a única diligência restante para a conclusão do inquérito que investiga as circunstâncias da morte da empresária. O caso, que chegou o Instituto Dr. José Frota (IJF) como suicídio, passou a levantar suspeitas de feminicídio, que recaíam sobre o namorado da empresária, o advogado Aldemir Pessoa Júnior.

Por meio de nota, a SSPDS informou que o laudo foi recebido na última quarta-feira, 22, pelo 2º Distrito Policial, que está à frente do caso. “Agora, a PCCE (Polícia Civil) prepara um relatório para concluir o caso e remetê-lo ao Poder Judiciário”. O POVO apurou que está previsto para até a próxima segunda-feira, 3, a apresentação do relatório final do inquérito.

No último dia 8 de dezembro, o Ministério Público Estadual (MPCE) havia se manifestado pela prorrogação em 45 dias do prazo para a conclusão do inquérito. Era citado que o laudo feito pela Pefoce da reprodução simulada dos fatos ficaria pronto até 30 de dezembro. A Justiça acatou o pedido. Já foram, pelo menos, quatro prorrogações do prazo para a conclusão do inquérito concedidas pela Justiça.

No último dia 20 de janeiro, a Justiça havia atendido pedido da defesa de Aldemir para que ele possa transitar por toda a Região Metropolitana de Fortaleza. Desde setembro, ele estava proibido de deixar a Cidade, parte de uma série de medidas cautelares impostas pela Justiça. Ele também foi obrigado a manter distância do filho de Jamile, entregar o passaporte e foi proibido de frequentar o apartamento onde o fato ocorreu.

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