Das 25 unidades de conservação geridas pelo governo do Ceará, sete têm plano de manejo e seis estão em construção. Caso do Parque do Cocó que terá seu "plano diretor" custeado pela Aquiraz Investimentos Turísticos, proprietária do complexo Aquiraz Riviera. Depois de autuado pelo Ministério Público por crime ambiental, um termo de ajustamento determinou que a empresa pagasse como compensação R$ 720.360,00 pelo trabalho que está sendo coordenado pela Arcadis Design & Consultancy (Brasil).
Enquanto o governo do Ceará está, minimamente, encaminhando a elaboração dos planos de manejos de suas unidades de conservação, a Prefeitura de Fortaleza não vem fazendo o mesmo. Tanto que na semana passada, a Comissão de Meio Ambiente da OAB-CE se reuniu com o procurador-geral do Município, José Leite Jucá.
De acordo com um documento entregue por João Alfredo Telles, presidente da Comissão da OAB-CE, a Prefeitura, até agora, não elaborou os planos de manejos das Aries do Enclave de Cerrado (Correios) nem da Matinha do Pici (UFC). Duas unidades de conservação municipais. Além disso, 14 anos depois da criação do Parque Natural das Dunas da Sabiaguaba, não cumpriu quase nada do que determina o plano de manejo do equipamento.