O POVO entrou em contato com as instituições mencionadas no "salve" da Guardiões do Estado com ameaças. Nenhuma delas confirmou a ocorrência de atentados. Algumas afirmaram não ter conhecimento das ameaças, outras que não
fariam comentários.

Por meio de nota, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) limitou-se a informar que "tem ciência da informação de ameaça" e "que todas as providências necessárias foram adotadas internamente". O Governo do Estado afirmou que a nota da SSPDS o contemplaria. A SAP disse que não se manifestaria. "A integridade física dos integrantes da Administração Pública e dos componentes dos órgão de segurança pública sempre são objeto de acompanhamento da Polícia Federal, independentemente de haver ou não manifestação ostensiva de ameaça", disse, por sua vez, a Polícia Federal (PF).

O Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) disse não comentar eventuais ameaças para não comprometer a segurança dos magistrados. Já o Ministério Público Estadual (MPCE) disse preferir não "se manifestar sobre o esquema de segurança de seus membros, bem como eventuais mudanças no mesmo". A Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece) disse não ter recebido comunicado algum sobre as ameaças nem ter tomado conhecimento dessas ameaças a prefeitos, mesmo posicionamento com a Câmara dos Vereadores de Fortaleza. A Assembleia Legislativa do Estado não retornou até o fechamento desta edição.

O POVO opta por não divulgar o salve na íntegra para não expor as categorias profissionais ameaçadas.