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Daniel Arruda: Vida cotidiana que se foi
CIDADES

Daniel Arruda: Vida cotidiana que se foi

Edição Impressa
Tipo Notícia
FORTALEZA, CE, BRASIL, 09-04-2020:  Aterro da praia de Iracema. Foto: (Beatriz Boblitz/ O POVO) FOR 13.04 (Foto: BEATRIZ BOBLITZ)
Foto: BEATRIZ BOBLITZ FORTALEZA, CE, BRASIL, 09-04-2020: Aterro da praia de Iracema. Foto: (Beatriz Boblitz/ O POVO) FOR 13.04

A pandemia da Covid-19 nos colocou em casa devido à amarga quarentena, medida essa que fez nos depararmos com uma situação nova e desafiadora para toda essa geração. O isolamento social nos fez refletir bastante sobre os espaços em que usufruímos no nosso cotidiano e que passam, na maioria das vezes, despercebidos.

Nunca chegamos a utilizar tanto e por tempos prolongados os ambientes de nossas residências como neste momento. As pessoas terão, com certeza, um olhar mais crítico e consciente sobre a funcionalidade, distribuição e dimensionamento dos ambientes. Assim como também dos espaços em que trabalhamos e nos relacionamos socialmente. Ou seja, o olhar e a percepção de nossa Cidade serão diferentes após esse momento tão duro para todos nós

Devido a essa reclusão, muitos locais nos trazem boas memórias como o vai-e-vem das pessoas no calçadão da avenida Beira Mar, o convívio e apresentações de vários grupos no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, os momentos de lazer nas diversas orlas de Fortaleza, o ritmo frenético de veículos e pessoas no Centro, o famoso pôr do sol na Praia de Iracema, os diversos eventos esportivos e culturais no aterro do Ideal Clube, dentre outras saudades. Sentimos falta da vida cotidiana de nossa Fortaleza.

A humanidade e nossas cidades jamais serão as mesmas. Com certeza, nós, arquitetos, teremos um papel fundamental nesse novo mundo pós-pandemia. Nossa querida Fortaleza, queremos vê-la pulsar novamente!

 

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