No dia 13 de junho último, Eduardo mostrou à mãe, Adriana, a moto que havia comprado. Estava muito feliz, ela relembra. Estava trabalhando há apenas 15 dias como vigia em Itaitinga. Foi naquela moto que ela o viu pela última vez. O jovem foi para a casa do pai e, à noite, já não se sabia mais notícias sobre ele. Sem esse costume de dormir fora, a família estranhou. Domingo chegou e a mesma coisa. A procura foi infrutífera. A esperança estava em ele ter sido preso. Não havia registro, porém, quando buscaram uma delegacia na segunda. Para Adriana, só havia a "angústia" e a "dor no coração" de não saber onde o filho estava.

Através de conhecidos, a família recebeu, de uma fonte com conhecimento sobre o assunto, a informação de que ele estava morto. O corpo havia sido jogado "em uma lagoa". A procura, porém, prosseguiu. Foi apenas em 5 de julho que veio o telefonema: o corpo havia sido encontrado. Foi reconhecido pela roupa, já que o corpo já manifestava sinais de putrefação. A família ainda aguarda a liberação dos restos mortais pela Perícia. A Polícia segue investigando o que motivou o crime. Adriana, porém, diz querer apenas a justiça de Deus. O que fica é a saudade de uma pessoa "para mim, para a família, muito querida". "Era uma pessoa boa, ele não respondia à mãe, tudo para ele tava bom. Ele era feliz".