No momento na prisão em flagrante de Cairo Alencar Ferreira, investigado por pedofilia na Internet, não houve resistência. Tanto que o preso não foi algemado e, de acordo com relatório da Polícia Federal (PF), teria confessado "a prática delitiva". A busca e apreensão na casa onde morava como os pais, no Centro de Fortaleza, foi acompanhada por "duas testemunhas do povo e, ainda, por familiares que se encontravam na residência".
Apesar de ter sido flagrado baixando arquivos de pornografia infantil, Cairo Alencar, já na sede da PF, afirmou que não fazia parte de "qualquer grupo de Whatsapp ou outro aplicativo de conversação que tenha por objetivo o compartilhamento desse tipo de arquivo". E que nunca havia mantido "contato com outras pessoas que tenham a atração sexual" por crianças.
Mesmo estando conectado ao programa Shareaza na hora que os policiais o surpreenderam, o acusado que afirmou que não sabia "precisar com que frequência utiliza a internet para baixar ou compartilhar esses arquivos". Cairo Alencar também negou ter "produzido a qualquer tempo arquivo pornográfico com crianças ou adolescentes".
O preso também negou "que tenha tido, depois de maior de idade, qualquer envolvimento sexual com criança ou adolescente". Pelo crime, ele poderá ser condenado a uma pena que varia de três a seis anos de prisão mais multa. Cairo nunca havia sido preso nem respondia a processo criminal. (Demitri Túlio)