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Comitê cobra políticas de prevenção
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Comitê cobra políticas de prevenção

Investimentos sociais
Edição Impressa
Tipo Notícia

Além das mortes a esclarecer, o relatório do Comitê Cearense pela Prevenção de Homicídios na Adolescência se debruçou sobre sobre outros indicadores de criminalidade, com ênfase na violência contra a juventude. O relatório destacou que o Estado teve, em 2019, a maior redução no número de homicídios em 11 anos, mas o deputado estadual Renato Roseno (PSOL) lembra que os números voltaram a crescer em 2020.

Ele volta a cobrar políticas sociais de prevenção focalizadas a territórios mais vulneráveis. Durante a apresentação do relatório, Roseno afirmou que as áreas com maior número de homicídio são também aquelas que apresentam o maior risco sanitário. "A violência é resultado da segregação social, portanto, se resolve no longo prazo com política social", disse. Ele ainda ressalta que as recomendações feitas pelo comitê aos municípios desde 2016 seguem válidas.

Daniel Cerqueira Observa que o Estado vem registrando guerras cíclicas entre facções criminosas, com período de guerra e paz alternados. Para ele, faltam políticas mais efetivas de segurança, que envolvam inteligência e busquem identificar os criminosos que "mais terror causem à sociedade". Além de um trabalho de prevenção focalizado, baseado em dados criteriosos. "A gente tem que disputar cada criança com o crime. Então, precisamos saber onde essas crianças estão, quais são os meninos que não estão na escola, quais são os jovens para quem não têm oportunidade no mercado de trabalho", exemplifica.

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