A pandemia do novo coronavírus alterou significativamente vários aspectos cotidianos que estão intimamente ligados à economia, como o mercado de trabalho. E não é só em relação ao chamado trabalho em casa (home office). Diante da desaceleração econômica e o aumento das taxas de desemprego, algumas empresas fizeram mudanças na organização do trabalho, como a adoção do engajamento virtual, ou seja, a interação do trabalho feita pela internet.
O economista Vitor Leitão é sócio em uma empresa que já incorporou uma série de novos hábitos. “Não se exige mais aquele expediente fechadinho, das 8 às 17 horas. O que se espera do funcionário é o cumprimento das tarefas. Tem gente que produz mais à tarde, outros trabalham melhor à noite, e a flexibilidade é boa para todos”, explica.
A empresa também passou a fazer parte de projetos sociais. Diante da crise financeira que já incomodava o País antes da pandemia, muitas pessoas se engajaram em ações solidárias. “As pessoas perceberam a importância do trabalho social. Nossa empresa teve queda de receita, mas os custos caíram muito mais, então revertemos parte desse ganho para ações de solidariedade, ajudando vários projetos, alguns de forma permanente”, acrescenta.