A caminhada de alguns adolescentes em busca da cidadania se inicia com a descoberta de direitos e deveres (e como lutar por eles), assim como da importância de formar opiniões críticas e engajadas sobre os problemas da sociedade.
Em 2011, Felipe Sousa tinha apenas 14 anos quando conheceu a Central Única das Favelas (Cufa). Nascido e crescido no Poço da Draga, comunidade na Praia de Iracema que possui vários problemas, como criminalidade e falta de infraestrutura básica, o rapaz atualmente é uma liderança no bairro e está trabalhando no programa “Mães da Favela”, que auxilia mães solo a sustentar suas famílias.
“Nós, jovens, deveríamos ter mais oportunidades de conhecermos nossos direitos e de como começar a desenvolver um lado humanitário e ativista. Eu tive uma oportunidade de vida ao conhecer o Preto Zezé (@pretozeze) presidente global da CUFA (@cufaceara), e o Wilton 'Piqueno', pois eles me deram uma visão do mundo diferente e me ajudaram a entender as coisas como são e como poderiam ser. Os jovens precisam saber que eles podem mais”, afirma o jovem.“
Muitas pessoas veem o meu trabalho e perguntam como podem participar, ou seja, como podem começar a trabalhar nas suas áreas, e eu sempre dou uma dica: 'Procurem pessoas que já estão trabalhando nisso'.”