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3,3 mil pessoas na Capital serão testadas para estimar imunidade contra Covid-19
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3,3 mil pessoas na Capital serão testadas para estimar imunidade contra Covid-19

Inquérito Sobre Covid-19
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Saída de paciente do hospital Leonardo Da Vinci, referência no tratamento de Covid-19 (Foto: Barbara Moira)
Foto: Barbara Moira Saída de paciente do hospital Leonardo Da Vinci, referência no tratamento de Covid-19

Cerca de 3,3 mil moradores de 112 bairros de Fortaleza serão testados para verificar percentual já desenvolvido de anticorpos da Covid-19 e estimar quantas estão susceptíveis à doença. A investida da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) começa na próxima terça-feira, 3. Essa será a quarta fase da pesquisa de soroprevalência na Capital.

A estratégia é posta em prática no momento em que a Capital vive microssurtos de novos casos nos bairros de maior Índice de Desenvolvimento Humano(IDH), como Meireles, Cocó e Aldeota.

Já na segunda-feira, 2, feriado nacional de Finados, cerca de 250 profissionais de saúde e de apoio envolvidos no projeto passarão por treinamento na Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP). Os técnicos vão coletar amostras por swab nasal, para RT-PCR, e coleta de sangue venoso.

O primeiro, teste de biologia molecular, identifica a presença do vírus no paciente a partir de amostras de secreção nasal. O último exame detecta a presença de anticorpos quantitativos para a Covid-19.

"A coleta do sangue venoso para realizar a sorologia tem melhor sensibilidade que o teste rápido, pois esse só mostra se a pessoa tem ou não anticorpos. Também vamos poder quantificar o nível de anticorpos já que é uma técnica quantitativa onde mostra a quantidade de anticorpos na pessoa", explica Magda Almeida, secretária de Vigilância e Regulação da Sesa.

Além dos testes, os técnicos da Sesa devem entrevistar mais pessoas, número não divulgado, sobre o estado de saúde nos últimos meses. A Sesa afirma que os dados solicitados darão conta de informações sobre sexo, idade, escolaridade, condições de saúde e possíveis sintomas que o cidadão tenha sentido recentemente.

O órgão garante que os pesquisadores estarão devidamente identificados, portanto com termos de consentimento para participação e panfleto informativo da pesquisa. Além disso, paramentados com todos os equipamentos de segurança: touca, avental, óculos, máscara e luvas.

O inquérito soroepidemiólogico também deve alcançar moradores de forma aleatória durante dez dias. A pesquisa é realizada pelo Governo do Ceará, por meio da Sesa, pela Secretaria Municipal de Saúde, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Instituto Opnus. Não foi divulgado quando os resultados devem ser divulgados.

Os parceiros chegam na quarta etapa da pesquisa após testar mais de 10 mil pessoas. A primeira fase ocorreu entre os dias 2 e 15 de junho. A seguinte, entre os dias 13 e 20 de julho. Em setembro, jovens estudantes da rede pública e privada foram o público-alvo do estudo. Em cada um dos momentos foram testadas 3.300 pessoas. 

 

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