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Saúde deve assinar 'carta de intenção' sobre 5 vacinas
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Saúde deve assinar 'carta de intenção' sobre 5 vacinas

Compra não garantida
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O Ministério da Saúde informou neste domingo, 22, que deve assinar "cartas de intenção não-vinculantes" para compra de vacinas de cinco desenvolvedores: Pfizer, Janssen, Bharat Biotech, Fundo Russo de Investimento Direto (responsável pela Sputinik V) e Moderna.

O documento, porém, não formaliza a compra dos produtos. A Saúde afirma que ainda aguarda o fim dos estudos de "fase 3", além do registro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a precificação e a incorporação do produto ao SUS.

Fonte da cúpula da Saúde explica que a ideia é evitar nova "complicação política" com a compra de vacinas. Por isso, qualquer negócio só deve ser fechado após o aval da agência para comercializar a droga no País.

As desenvolvedoras foram recebidas na Saúde nesta semana. "A pasta tomou nota e tirou dúvidas sobre detalhes técnicos do desenvolvimento dessas vacinas, sua segurança e eficácia, e de aspectos logísticos para operacionalizar sua distribuição", diz nota do ministério.

O ministério afirmou ainda que já há previsão de acesso a 142,9 milhões de doses por contratos já firmados. Estes imunizantes estariam garantidos por meio de negócio de cerca de R$ 2 bilhões para fornecimento de 100 milhões de unidades da vacina de Oxford/Astrazeneca, além da transferência de tecnologia de produção da droga à Fiocruz. Outro caminho é pela Covax Facility, um consórcio liderado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para acelerar o fornecimento dos imunizantes. O Brasil investiu R$ 2,5 bilhões para entrar no grupo e espera receber, por meio do consórcio, vacina para 10% da população.

Segundo a Saúde, estes dois caminhos já garantem a imunização de cerca de 30% da população brasileira. (AE)

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