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Câmeras de bar estariam desligadas durante tiroteio no Benfica
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Câmeras de bar estariam desligadas durante tiroteio no Benfica

Investigação. Polícia Militar e o BPRaio
Edição Impressa
Tipo Notícia

As duas câmeras de vigilância externa do Bar e Restaurante Martins estariam desligadas durante o tiroteio que deixou seis pessoas feridas na noite da última terça-feira, 12. A informação foi dada por um funcionário do estabelecimento. As imagens são importantes para a investigação em curso.

Na manhã desta quarta-feira, 13, a Polícia Militar e o BPRaio foram ao local. Informações preliminares indicam que a Polícia irá atrás das imagens das câmeras de segurança. Os proprietários do estabelecimento não estavam no local. Conforme o colaborador ouvido pelo O POVO, um mudou-se para Guaraciaba do Norte, no interior do Estado, e o outro saiu logo cedo pela manhã.

Logo após o crime, as forças de segurança foram acionadas via Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops). Nas diligências, Walacy Paulo do Nascimento, 18 anos, foi preso. No depoimento, o jovem afirmou que agiu sozinho.

Ele relatou que foi até o bar, próximo à Praça da Gentilândia, com objetivo de matar um homem apontado como um dos chefes do tráfico no bairro. O motivo do crime teria sido desentendimento entre ele e o homem que tinha como alvo. Walacy foi autuado por tentativa de homicídio qualificado por motivo torpe.

O suspeito relatou que, após deixar o bar onde realizou os disparos, entre as ruas Paulino Nogueira e Marechal Deodoro, dirigiu-se até o endereço de um adolescente de 16 anos, com intenção de que o jovem o ajudasse a fugir. Porém, antes de conseguir realizar a fuga, Walacy foi preso. Ele estava num apartamento próximo ao do adolescente, a cerca de 300 metros do bar onde os disparos ocorreram.

No local indicado, os policiais encontraram 220 gramas de maconha escondidos em três potes, balança de precisão e quantia em dinheiro. O adolescente de 16 anos foi levado à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), onde foi instaurado um ato infracional análogo ao crime de tráfico de drogas.

As seis pessoas atingidas pelos disparos do atirador no Benfica foram levadas à unidades de saúde de Fortaleza por profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ou se dirigiram pelos próprios meios. Eles receberam atendimento médico e, segundo informa a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), não correm risco de morrer. As buscas pelas armas do crime continuam.

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