Segundo a infectologista Lígia Kerr, o problema dos transportes coletivos, em especial em Fortaleza, é a lotação dos veículos, principalmente nos horários de pico, pela manhã e no final da tarde. A distância que as pessoas precisam ficar, por causa disto, foge da distância de segurança, mesmo usando máscaras. Isto ocorre também durante a entrada das pessoas nos veículos.
"O outro problema é que esses ônibus fazem longos percursos, e além de estar perto da outra pessoa, isto ocorre por um longo período. Então você soma dois riscos", explica, Lígia Kerr.
A infectologista também atenta para outro fator de risco para quem utiliza esse transporte diariamente: o período chuvoso. Com o frio e a chuva, o ambiente fica fechado, aumentando ainda mais os riscos de contaminação. "A solução seria aumentar bastante o número de veículos nos horários de pico, principalmente", concluiu.