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Castelão tem 2º incêndio sem que danos do anterior tenham sido totalmente reparados
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Castelão tem 2º incêndio sem que danos do anterior tenham sido totalmente reparados

Sinistro nesta terça-feira teve pequenas proporções e não compromete estreia do Ceará na Sul-Americana. Licitação para mantenedora foi encerrada
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O PRIMEIRO incêndio no Castelão este ano aconteceu em janeiro (Foto: Aurelio Alves)
Foto: Aurelio Alves O PRIMEIRO incêndio no Castelão este ano aconteceu em janeiro

Sem empresa para manutenção da estrutura há mais de um ano, a Arena Castelão teve o segundo curto-circuito em ar-condicionados em 80 dias. Na manhã de ontem, um princípio de incêndio foi registrado no setor de aquecimento dos jogadores. Conforme a Secretaria do Esporte e Juventude (Sejuv), que faz a gestão do estádio, a licitação para a manutenção da estrutura da Arena Castelão foi finalizada e agora encontra-se na fase de contratação da empresa vencedora.

Ontem, conforme a Sejuv, o episódio ocorreu no momento em que a equipe contratada para a manutenção do sistema de ar-condicionado fazia um trabalho de rotina. "A equipe de brigadistas da Arena Castelão realizou de imediato os primeiros procedimentos com extintor, que debelou o princípio de incêndio. O Corpo de Bombeiros foi acionado de imediato por questões de segurança", afirmou a secretaria. De acordo com o tenente Fidelis Dutra, do Corpo de Bombeiros, os militares fizeram uma ventilação no local para que o ambiente ficasse mais frio, fresco e pudesse dissipar a fumaça. Não houve feridos. O incidente não compromete a realização da partida entre Ceará e Jorge Wilstermann-BOL, jogo que ocorre nesta quarta-feira, às 19h15min, e marca a estreia do Alvinegro na Copa Sul-Americana 2021.

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Em 30 de janeiro último, o incêndio teve maiores proporções. O fogo teve início após curto-circuito no ar-condicionado de uma cabine de rádio e se espalhou para a cobertura do prédio central. Conforme O POVO mostrou em fevereiro, o fogo chegou a romper a manta térmica, cuja função era, justamente, não deixar as chamas passarem, mas acabou servindo como propagadora do fogo. Até hoje, nem todos os danos causados pelo incêndio foram consertados. Para que a recuperação da área seja concluída, diz a Sejuv, a Superintendência de Obras Públicas (SOP) conta com licitação específica dos elementos de cobertura do estádio.

A Arena Castelão havia firmado, em setembro de 2019, contrato por seis meses com uma empresa responsável por "serviços técnicos de manutenção predial preventiva e corretiva das instalações físicas prediais dos sistemas e equipamentos componentes [...] incluindo-se o fornecimento de mão de obra especializada, bem como materiais e peças de reposição", conforme extrato publicado no Diário Oficial do Estado. O mesmo texto dizia que a contratação, feita por dispensa de licitação, ocorreu após o Departamento de Arquitetura e Engenharia (DAE) solicitar à Sejuv adoção "urgente" de "providências cabíveis para manutenção das estruturas físicas, sistemas e instalações da Arena Castelão, principalmente nas instalações elétricas, hidrossanitárias e de combate a incêndio, itens bastantes desgastados e na eminência de entrar em colapso/ interrupção, a ponto de deixar não só a Arena Castelão sem funcionar, mas também a própria sede da Sejuv e da SOP". O contrato não foi renovado e a manutenção passou a ser feita pelo próprio Estado.

Em dezembro de 2020, os Bombeiros concederam laudo de prevenção e combate a incêndio e pânico, válido por um ano. A aprovação, porém, se deu com restrições, tendo sido apontada a necessidade de instalação de hidrante urbano e melhoria na sinalização de capacidade de público e extintores.

Outra queixa dos frequentadores do estádio, as cadeiras arrancadas, também tem solução prevista, diz a Sejuv. Contrato foi firmado com empresa para fornecer os assentos faltantes, sendo que a instalação deve ser iniciada no prazo de até 90 dias. O Castelão, que tem capacidade máxima projetada para 65.092 pessoas, tem hoje capacidade para 55.812 pessoas pela ausência das cadeiras. (Com informações de Angélica Feitosa).


 

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